Quem está fazendo tratamento de hanseníase pode beber cerveja?

Perguntado por: amota6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O uso de bebidas alcoólicas não deve ser incentivado durante o uso de qualquer medicamento. Se o paciente beber eventualmente, ele não deve deixar de tomar os remédios.

O período de incubação da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente. “A hanseníase não mata, mas pode causar incapacidade física.

As pessoas atingidas pela hanseníase e subme- tidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônias têm direito a requerer a pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, um direito reconhecido pelo Governo Federal que sancionou a Medida Provisória nº. 373/07, convertida na Lei nº 11.520/2007.

Hemolíticos – tremores, febre, náuseas, cefaléia, às vezes choque, podendo também ocorrer icterícia leve, metaemoglobinemia, cianose, dispnéia, taquicardia, cefaléia, fadiga, desmaios, náuseas, anorexia e vômitos. Outros efeitos colaterais raros podem ocorrer, tais como insônia e neuropatia motora periférica.

No entanto, caso haja demora para iniciar o tratamento, o paciente pode desenvolver incapacidades físicas. “Uma das principais sequelas da hanseníase é a perda parcial ou total e irreversível da sensibilidade em mãos e pés. Isso é um perigo para a qualidade de vida do paciente.

Tudo vai depender do número inicial de lesões, da gravidade da infecção, da classificação e tratamento definido para cada pessoa. A maioria das lesões cicatrizam sem deixar marcas, porém pode levar alguns anos para que as lesões cutâneas desapareçam completamente(1,2).

É assegurado o direito de receber auxílio doença e se afastar do trabalho durante a realização do tratamento para a hanseníase. Em casos mais graves, se a doença invalidar permanentemente para o trabalho, a pessoa tem direito à aposentadoria por invalidez.

Casos graves de hanseníase podem levar a complicações motoras e neurológicas, impedindo a pessoa de exercer seu trabalho. Nessas situações, é possível solicitar o auxílio-doença do INSS, um dos benefícios previdenciários assegurados a todo mundo que tem carteira assinada.

Nesse sentido, as doenças com potencial incapacitante, como a Hanseníase, podem ocasionar incapacidade para o trabalho. Assim, os segurados possuem direitos aos benefícios do INSS.

A doença dá direito a benefícios do INSS? Sim! A pessoa portadora da hanseníase pode ter direito a aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez). Neste caso, não será preciso cumprir o período de carência, que é o tempo mínimo que o indivíduo tem que contribuir para ter direito a um benefício.

Que sequelas a hanseníase pode causar? Quem tem o tipo mais leve da doença, mesmo após o tratamento, pode não recuperar totalmente a sensibilidade nos locais das manchas. Em casos mais graves, pode haver sequelas como perda de força que impõe limitações físicas para usar as mãos ou andar, por exemplo.

TRATAMENTO NO SUS
Atualmente, pacientes com hanseníase resistente a medicamentos são tratados no SUS, habitualmente, com poliquimioterapia (PQT) - tratamento que combina três medicamentos: rifampicina, dapsona e clofazimina usado por um período de até 24 meses.

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

A reinfecção não é comum, mas também pode acontecer se o paciente estiver em um ambiente endêmico com transmissão mantida.

A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.

Porém, o que muitos não sabem é que no Brasil todos os anos centenas de pessoas contraem doenças pelo consumo ou simples contato com animais silvestres. Um desses bichos é o tatu, um forte disseminador da bactéria que causa o Mal de Hansen, popularmente conhecido como lepra.