Por que pessoas com síndrome de Down são carinhosas?

Perguntado por: bporto . Última atualização: 21 de agosto de 2023
4.3 / 5 20 votos

Mito ou Realidade ? Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

Resposta: Mito. Não há evidências científicas que as pessoas com Síndrome de Down sejam mais carinhosas. Elas possuem sentimentos e emoções desagradáveis como todas as demais pessoas, incluindo raiva, tristeza nojo e irritabilidade.

As pessoas com a síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três. Não se sabe por que isso acontece. Pessoas com síndrome de Down têm um cromosso 21 a mais.

Crianças com síndrome de Down geralmente podem fazer a maioria das atividades que qualquer outra criança faz: andar, falar, brincar, se vestir, usar o banheiro, ir à escola etc. Entretanto, elas geralmente conseguem estas habilidades um pouco mais tarde que as demais crianças.

6) Pessoas com síndrome de Down têm opinião
Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem respeito. Em caso de entrevistas, procure falar com as próprias pessoas com deficiência, não apenas com familiares, acompanhantes ou especialistas.

O uso da preposição COM é ideal para designar pessoas COM deficiência. Outras opções são as expressões QUE TEM ou QUE NASCEU COM. Exemplos: pessoas COM deficiência; ator QUE NASCEU COM síndrome de Down; menina QUE TEM paralisia cerebral; estudante COM deficiência visual etc.

As chances de gerar um bebê com Down é maior à medida que a mulher envelhece, principalmente a partir dos 35 anos. Cerca de 80% dos que nascem com a trissomia 21 são filhos de mulheres mais velhas. As famílias prévias, quando um dos pais é portador da síndrome, também têm maiores chances de ter um bebê Down.

Um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down, mas as chances são maiores de apresentarem alterações genéticas, sendo 80%, e se apenas um dos dois tiverem Down é 50% de chance que a criança tenha trissomia.

“Não há dúvidas de que a prevenção é necessária e, neste caso, a ingestão da vitamina é fundamental”, alerta Barini. Muitas vezes, explica, as mulheres iniciam a suplementação vitamínica após as primeiras semanas de gestação, o que não seria o adequado, pois as alterações no feto ocorrem no início da gravidez.

As pessoas com síndrome de Down vivem assim como qualquer outra pessoa, apesar de apresentarem dificuldades é um processo mais lento em relação a algumas coisas, isso não as impede de ter uma vida alegre, com responsabilidades e objetivos.

Existem exercícios físicos específicos que podem ajudar no desenvolvimento neurológico da criança. Além disso, fazer com que ela conviva com outras crianças e a participação dela na família ajudará muito seu desenvolvimento emocional.

→ Causa da síndrome de Down
Há três tipos diferentes da trissomia do 21: trissomia 21 livre, trissomia 21 em translocação e trissomia 21 em mosaicismo.

É importante esse paralelo entre a síndrome de Down com o autismo porque, enquanto a síndrome tem um marcador biológico, como a trissomia do cromossomos 21, no autismo não há marcador biológico. O diagnóstico é clinico, não tem exame confirmatório e isso é o que mais angustia as pessoas.

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.