Quem tem alopecia precisa cortar o cabelo?

Perguntado por: earaujo6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Mas, na verdade, o corte tanto não atrapalha como também não ajuda os pacientes que sofrem com o problema. Essas impressões são consideradas mitos. O corte de fato ajuda o cabelo, pois o deixa mais saudável, mas mesmo assim isso não chega a ser suficiente para melhorar um quadro de calvície.

Segundo a médica, raspar ou cortar o cabelo não tem impacto na melhora da alopecia, mas pode dar conforto aos pacientes por não verem fios caindo em grande quantidade e também por chamar menos atenção para áreas sem cabelos.

2 – Raspar a cabeça evita a calvície
Mito. É habitual ver homens rasparem a cabeça quando começam a perder o cabelo. Mas, aqueles que utilizam dessa prática pensando em estimular o crescimento dos fios estão equivocados.

O melhor corte de cabelo masculino para calvos é o Buzz Cut, um estilo mais curto rente a cabeça, com um volume igual em todo o local. Esse corte é uma excelente opção para todos os tipos de calvície, que pode ser frontal na coroa ou mista. Além disso, o Buzz Cut também cai muito bem com uma barba curta ou por fazer.

Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. Corticóides injetávies podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo.

Causas da alopecia
Questões emocionais, estresse, traumas físicos, infecções e inflamações, como dermatite seborreica, por exemplo, também podem desencadear ou agravar a doença.

A alopecia pode ser prevenida por meio de uma alimentação saudável e bem equilibrada, com todos os nutrientes. Os pacientes também devem evitar ficar de cabelos presos por muito tempo, para evitar a alopecia por tração. Evitar o uso de produtos químicos no cabelo também ajuda a manter os fios saudáveis.

Alopecia: cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total.

O tratamento e a possibilidade de cura vai depender do tipo de alopecia. Geralmente, o implante capilar, associado a outros métodos, consegue reverter o problema e recuperar os fios do couro cabeludo, garantindo que eles voltem a crescer.

Com ou sem tratamento, crescimento parcial ou completo deve ser esperado dentro de um ano, nos casos de alopecia em placas. De 7% a 10% dos pacientes desenvolvem formas graves de alopecia crônica.

A doença tem cura, embora fique mais difícil conforme a doença acomete o corpo. “Geralmente se trata com corticoides tópicos ou injetáveis e imunoterápicos tópicos ou sistêmicos. Em alguns casos de alopecia universal, a gente precisa de imunobiológicos, que são medicações extremamente caras e não estão no hall da ANS.

O sintoma mais frequente na alopecia androgenética é o afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.

Exames para o diagnóstico da alopecia
Em alguns casos, podem ser necessários exames de sangue ou até mesmo a biópsia do couro cabeludo. Além disso, um exame não invasivo chamado “Tricoscopia Digital” pode ser bastante útil para o diagnóstico e o acompanhamento de diversos problemas capilares.