Qual é o médico que cuida da adenomiose?

Perguntado por: acardoso5 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Muitas mulheres têm adenomiose e endometriose sem apresentar sintomas. No entanto, quando os sintomas se manifestam, é importante procurar ajuda médica. Apenas um ginecologista especialista pode fazer o diagnóstico correto dessas duas condições.

Por que procurar um ginecologista especialista em adenomiose? O tratamento inicial da adenomiose deve ser sempre clínico, mas nas falhas do tratamento clínico estão indicados os procedimentos cirúrgicos.

O único tratamento 100% eficaz para a adenomiose é a remoção cirúrgica do útero (histerectomia). Como os sintomas costumam se agravar somente após os 40-45 anos de idade, e desaparecem após a menopausa, a maioria das mulheres acaba não precisando recorrer a um tratamento tão radical.

Sintomas. Os dois sintomas mais comuns da adenomiose são menstruação abundante e forte dor pélvica. Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual.

Doença inflamatória causa sangramento prolongado e cólicas severas. A adenomiose é uma doença similar à endometriose e também pode causar infertilidade, além de dores e sangramentos excessivos durante a menstruação.

Sabe-se também que a adenomiose tem influência dos hormônios femininos. Nesse sentido, os sintomas da doença costumam piorar com o passar dos anos, mas depois melhoram na menopausa. Dessa forma, a adenomiose é mais frequente em mulheres entre os 35 a 50 anos de idade e que já engravidaram.

Zona juncional acima de 8 mm está associada a adenomiose.
A dosagem do CA-125, um marcador tumoral, pode ajudar: mulheres com adenomiose podem ter CA-125 bastante elevados. Porém, uma dosagem normal não exclui a doença, e o quadro clínico deve ser analisado como um todo.

PUERARINA. A Puerarina é uma Isoflavona com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e parece suprimir a proliferação de células estromais da endometriose e Adenomiose.

A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença. Em ambos os casos, as lesões causadas pela adenomiose podem atingir diferentes profundidades do miométrio.

Na adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar. Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.

Os sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto.

O tratamento cirúrgico é indicado sempre que há falha no tratamento clínico medicamentoso com piora dos sintomas ou nos casos de infertilidade.

Caminhar, correr, pedalar ou nadar, de três a quatro vezes por semana, por 30 a 40 minutos, por exemplo, ajuda a reduzir quadros de dor, mantendo a disposição e o bem-estar no dia a dia.

Medicamentos hormonais, por exemplo, podem ser prescritos como opção para controlar sintomas como fluxo menstrual abundante e cólicas. Eles possibilitam o equilíbrio dos níveis hormonais, resultando em uma diminuição dos sintomas.

Alimentos ultraprocessados, como biscoitos e comidas prontas congeladas; Temperos prontos; Café; Carne vermelha.