Quem ama sofre e quem não ama adoece?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 24 de setembro de 2023
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A frase “Se você ama, sofre. Se não ama, adoece” é uma das mais populares de Sigmund Freud. Ela está incluída na sua obra “Introdução ao narcisismo,” e atualmente a encontramos circulando nas redes sociais.

Quem Ama: Sofre e Quem Sofre: Sente. Quem Sente: Luta e quem Luta Vence. Mais vale sofrer por amor e permanecer amando, que nunca o sentir o privilegio de amar de verdade. O verdadeiro guerreiro não é o que sempre ganha a batalha e sim o que jamais foge a luta.

Diz Freud em sobre o Narcisismo (1914): “É preciso amar para não adoecer, estamos destinados a cair doentes se em consequência da frustração formos incapazes de amar” e Renato Russo em 1980 cantou: “ É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Isso acontece porque uma relação amorosa nos aproxima da ilusão de completude. Essa relação nos daria, inclusive, a sensação de sermos imunes à dura realidade da vida, da sociedade, do mundo.

Dizia Freud em 1914 na Introdução ao Narcisismo: "Em última análise, precisamos amar para não adoecer". O trabalho, resultado dos processos sublimatórios e importante fator para a manutenção do equilíbrio psíquico, garante outros destinos pulsionais tais como a criação e, sobretudo, a inserção social do sujeito.

O amor é lúcido, vê tudo o tempo inteiro e se chama amor justamente pela capacidade de amar os defeitos do outro e sentir um sentimento profundo pelo outro – seria o mais parecido à uma amizade verdadeira com muita empatia, acima de tudo.

Quem Ama: Sofre e Quem Sofre: Sente. Quem Sente: Luta e quem Luta Vence. Mais vale sofrer por amor e permanecer amando, que nunca o sentir o privilegio de amar de verdade. O verdadeiro guerreiro não é o que sempre ganha a batalha e sim o que jamais foge a luta.

Segundo os pesquisadores, o amor produziria sua própria substância intoxicante: a feniletilamina, algo que poderia explicar a dependência", diz a psiquiatra. De acordo com a especialista, o amor, em seus estágios iniciais, age no corpo de forma similar ao uso experimental da cocaína e outros estimulantes.

Para Freud, o amor não se constitui como uma pulsão componente da sexualidade, mas faz parte da organização sexual como um todo. O amor é consequência do significante e da castração, consequência do ser da significância.

Tudo começa com a incredulidade, protesto e reforço do apego. “O cérebro aterroriza-se e reage como se estivesse frente a uma ameaça. O sistema imunitário enfraquece e sobem os níveis de stress”, o que pode gerar dor física, descreve Espinosa. Durante esta fase é comum a pessoa envolver-se com ex-namorados.

O resultado dessas alterações hormonais são aquelas conhecidas por quem já experimentou o sentimento da paixão: aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, corpo mais quente e excesso de suor, falta de apetite, insônia, além da sensação de bem-estar e prazer quando se está com a pessoa amada.

Quanto tempo dura? Depende. Para cada pessoa pode durar um tempo, mas, sem manipulação de energia, terapias e conscientização, o término pode durar até metade do tempo que durou a relação, ou seja, em uma relação que durou um ano, o tempo para superá-la pode chegar a seis meses.

O amor como sentido da vida. O amor é, na vida moderna, tanto um ideal como uma de nossas maiores promessas de felicidade. Por certo, o amor, como experiência, assume formas muito diferentes, dependendo de ser amor pelos filhos (ou pelos pais ou irmãos) ou amor conjugal ou erótico.

Na verdade, esse sentimento é a base para melhorar e mudar a vida de muitas pessoas. Sem conseguir amar o próximo não é possível, por exemplo, ter empatia. A ausência desse tipo de emoção não permite nos colocarmos no lugar do outro e entender a situação pela qual ele está passando.

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