Por que a filha é mais apegada ao pai?

Perguntado por: imorgado8 . Última atualização: 24 de setembro de 2023
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O que está por trás da associação de que os filhos são mais apegados a mães e as filhas são mais apegadas aos pais são as fases de desenvolvimento comportamental da criança. No começo, todo bebê se identifica com a mãe, independentemente do sexo, por ser o primeiro vínculo de amor na vida dele.

A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina. Em alguns casos as meninas podem verbalizar o sonho de se casar com os pais.

Complexo de Electra é uma fase do desenvolvimento psicossexual das crianças do sexo feminino, de acordo com a psicanálise. Consiste na etapa em que a filha passa a se sentir atraída pelo próprio pai, disputando com a mãe a atenção deste homem.

"Minha filha só quer saber do pai. O que eu faço?"

  1. INCLUA A CRIANÇA NA SUA AGENDA.
  2. SEM FORÇAR A BARRA.
  3. MAIS TEMPO JUNTOS.
  4. SEM COMPETIÇÃO.
  5. O que diz o especialista.
  6. Momento de somar, não de dividir. É normal que, nessa faixa etária, as crianças comecem a se apegar a outros parentes, além da mãe.

Esse comportamento é chamado de ansiedade de separação ou angústia de separação. Ele pode aparecer após os 6 meses de idade, quando o bebê descobre que não é uma extensão da mãe, mas é mais evidente e forte por volta dos 10 a 18 meses.

A relação entre pais e filhas desempenha grande influência no que diz respeito ao desenvolvimento da menina. Sendo uma figura de grande exemplo, o pai representa não só referência, como também um ponto de segurança dentro de casa.

O que está por trás da associação de que os filhos são mais apegados a mães e as filhas são mais apegadas aos pais são as fases de desenvolvimento comportamental da criança.

Assim, quando ela percebe a mãe como outro, pode naturalmente sentir medo de perder. Aí aparece o ciúme”, aponta Talitha. Por isso, é muito comum que os pequenos sintam ciúmes em relação aos pais, com quem eles normalmente têm maior proximidade. “A criança quer estar no centro.

Complexo paterno em psicologia é um complexo - um grupo de associações inconscientes, ou fortes impulsos inconscientes - que se refere especificamente à imagem ou arquétipo do pai. Esses impulsos podem ser positivo (admirar e buscar figuras paternas em pessoas mais velhas) ou negativo (desconfiar ou ter medo).

As crianças sempre buscam no pai aquilo que falta na mãe e vice-versa. Normalmente as mães são mais carinhosas, mais amorosas, transmitem mais sentimentos. Já os pais, na maioria das vezes, são mais práticos e objetivos.

Segundo Freud, esse conflito é o pai quem deve romper, de modo a estabelecer uma identidade masculina e, consequentemente, um equilíbrio no desenvolvimento afetivo-sexual do filho. Assim, a criança continua a se espelhar no pai e, posteriormente, buscará uma mulher semelhante a sua mãe.

No entanto, quando a criança rejeita um dos pais, este pode se sentir magoado, confuso ou preocupado. Na verdade, não é incomum que, ao longo do seu desenvolvimento, a criança mostre certas preferências entre os seus pais, por diversos motivos. E, em muitos casos, é algo normal.

Ela é uma fase normal do desenvolvimento da criança e não siginifica que os pais não estejam dando atenção suficiente ou que estejam fazendo alguma coisa errada. O bebê, a partir dos 6 meses de idade, começa um processo no qual ele passa a perceber que ele e a mãe não são a mesma pessoa (sim!

Ela surge porque o bebê começa a se dar conta de que a mãe é uma outra pessoa separada dele, apesar de depender inteiramente dela, e com isso cria um temor de que ela desapareça ou o abandone. Por isso, o bebê chora quando a mãe sai de seu campo de visão.