Quanto tempo dura o tratamento da epilepsia?

Perguntado por: ldorneles . Última atualização: 17 de julho de 2023
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De acordo com a classificação mais recente da Liga Internacional contra a Epilepsia, um paciente é considerado curado se está há mais de 10 anos sem crises epilépticas e nos últimos 5 anos desse período ficou sem medicamentos para epilepsia.

A epilepsia como já dissemos, tem cura desde que seja diagnosticada corretamente, seja tratada em tempo, com a medicação apropriada e se esta não der resultado, deverá ser avaliada a possibilidade de cirurgia.

O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas. Casos com crises frequentes e incontroláveis são candidatos à intervenção cirúrgica.

Evite baladas ou festas com luzes piscantes
Da mesma forma, jogos eletrônicos, filmes com muitas cores, animações com muitos frames e iluminações pesadas podem engatilhar convulsões. Novamente, pessoas que utilizam seus remédios de forma correta tendem a ter menos crises. Mas evitar é sempre o melhor caminho.

O valproato de sódio foi a melhor opção de todos os remédios para conseguir controle e remissão das convulsões tônico-clônicas generalizadas.

Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.

O paciente com epilepsia não pode ter uma vida normal
E, mesmo quando a cura não é possível, as crises epilépticas podem ser bem controladas com o tratamento adequado. Nesses casos, é possível ter uma vida normal, podendo trabalhar, estudar, dirigir, praticar esportes etc.

Quem sabe que é epiléptico pode prevenir as crises fazendo uso correto do medicamento. Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Ainda não se sabe completamente o que causa a epilepsia, porém, pode ter origem de ferimentos sofridos na cabeça, recentes ou não, traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas. O tratamento pode ser feito através de medicação.

Foi apresentado no Senado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) o PL 2.472/2022, que inclui o lúpus e a epilepsia na lista de doenças dispensadas do prazo de carência para concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade, concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

“O uso excessivo vai causando olhos secos, afetando o sono e gerando lesões por esforço repetitivo. Aqueles que têm epilepsia podem sofrer uma convulsão. Existem registros de crianças que ficaram mais de 60 horas jogando no celular.

O portador de epilepsia bem controlada pode fazer tudo que qualquer um faz: estudar, trabalhar, praticar esportes, namorar, constituir família... Apenas deve evitar o que favorece crises, como privação de sono, luzes estroboscópicas – utilizadas em danceterias – e uso de álcool, mesmo durante o tratamento.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples.

Após anos de tratamento, a maioria dos portadores de Epilepsia consegue se curar e podem deixar de tomar os medicamentos. "Isso costuma acontecer quando não existem lesões cerebrais graves. Quando, entretanto, tal ocorre provavelmente as pessoas terão que tomar medicação pelo resto da vida", afirma o médico.