Qual é o melhor anticoncepcional para quem tem ovário policístico?

Perguntado por: malmeida2 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A pílula anticoncepcional oral (ACO) tem sido um tratamento comprovado eficaz para mulheres com SOP que não estão tentando engravidar.

“As mulheres com risco maior de trombose ou lipedema, ou seja, com histórico familiar, não deveriam usar anticoncepcionais. As mulheres que já possuem essas doenças, não devem usar anticoncepcional de forma alguma”, alerta.

O uso do anticoncepcional somente minimiza os efeitos visuais da doença, melhorando temporariamente os sintomas mais desconfortáveis, mas sem tratar a causa da Síndrome levando a uma piora progressiva com o passar do tempo.

Anticoncepcional com menos risco de trombose: minipílula
Também chamadas de minipílulas, elas contém apenas o hormônio progesterona, que costuma surgir na forma de desogestrel, linestrenol ou noretisterona. Algumas marcas que apresentam esses compostos são: Cerazette. Norestin.

Para diminuir o excesso de pelo, a melhor progesterona é o acetato de ciproterona, que é também o mais antigo. “Comparada com os demais, é o antiandrogênico (hormônio masculino). Mas em compensação só tem combinada com uma dosagem um pouco maior de etinilestradiol (35mcg)”, opina.

Portanto, a drospirenona pode oferecer terapia hormonal útil em mulheres com desordens andrógeno-dependente e que também requerem contracepção. Além disso, em pacientes portadoras de síndrome do ovário policístico associado ao hirsutismo ocorre melhora do quadro clínico relacionado ao hirsutismo (GUIDO et al. 2004).

A síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados ​​por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.

Tratamentos para a síndrome do ovário policístico​
Pacientes que não querem gestar podem se beneficiar com o uso de contraceptivos hormonais. Já aquelas que querem engravidar devem utilizar medicações que auxiliem na ovulação.

Os métodos anticoncepcionais mais utilizados

  • Contraceptivo oral (pílula): 22,1%
  • Esterilização feminina: 21,8%
  • Preservativo masculino: 12,9%
  • Injeção contraceptiva: 3,5%
  • Esterilização masculina: 3,3%

Diante dos resultados, sem considerar a esterilização, que tem eficácia total, podemos destacar a pílula anticoncepcional como o método mais seguro. Ela se mostrou eficaz em 99,9% dos casos. O preservativo masculino, que também está entre os mais usados do Brasil, pode ter falha entre 8 e até 20%.

Minipílula: A minipílula ou pílula sem estrogênio possui somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez.

No tratamento de mulheres com síndrome de ovários policísticos (SOP), Selene® alivia os sinais de androgenização, leva à normalização dos parâmetros endócrinos, à redução da formação de cistos e do volume ovariano e auxilia na regularização da menstruação.

A minipílula exerce seu efeito contraceptivo de várias formas. Assim como na pílula de estrogênio e progesterona, a minipílula também age impedindo a ovulação. Porém, esse efeito supressor da ovulação da pílula só de progestina é bem mais fraco que os dos anticoncepcionais tradicionais.