O que é a teoria da tábula rasa?

Perguntado por: spacheco . Última atualização: 24 de setembro de 2023
4 / 5 6 votos

Locke detalhou a tese da tábula rasa em seu livro Ensaio acerca do Entendimento Humano, de 1690. Para ele, todas as pessoas nascem sem conhecimento algum (i.e. a mente é, inicialmente, como uma "folha em branco"), e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência.

John Locke

John Locke, um dos principais empiristas da Modernidade, afirmou que o ser humano é uma tábula rasa. A tábula era um instrumento romano de escrita, feito com cera.

John Locke, filósofo empirista, compreende o homem como uma “tábula rasa”. Tal conceito expressa a opinião de que a “mente é um papel em branco”, ou seja, que os homens nascem desprovidos de ideias e necessitam das experiências para adquiri-las ao longo da vida.

A principal ideia de John Locke era a defesa da liberdade intelectual e da tolerância. Ele foi o precursor de ideias liberais que foram florescer no iluminismo francês no séc XVIII. Locke foi crítico da teoria do direito divino dos reis que Hobbes defendia.

John Locke propôs que o homem modifica a natureza por meio de seu trabalho, fazendo com que o resultado de seu esforço se torne sua propriedade. Embora tudo o mais seja comum a todos, o trabalho transforma o que é coletivo em propriedade particular.

Empiria em grego significa experiência. De acordo com essa teoria, a única forma de conhecermos a realidade que nos cerca é através dos cinco sentidos: olfato, paladar, tato, audição e visão.

Segundo John Locke, ''onde não há lei, não há liberdade''. Nessa conjectura, o autor exprime a relevância de um contrato social para garantia de direitos naturais na transição entre o estado de natureza e a sociedade cívica,na qual o Estado é o mediador político.

"Onde não há lei, não há liberdade." (Locke) John Locke (1632-1704) acredita que o Estado surge para garantir, através das leis, os direitos naturais dos indivíduos, principalmente, o direito natural à propriedade. Esta teoria serviu de base para o desenvolvimento do liberalismo.

De acordo com Locke, a mente é como uma cera passiva, desprovida de conteúdos, em que os dados da sensibilidade vão imprimindo ali as ideias que podemos conhecer. Aqui, ideia não tem o mesmo significado que em Descartes (ou se tem, trata-se apenas das adventícias, não das inatas).

O filósofo inglês John Locke é o criador do liberalismo político clássico.

A liberdade consiste em estar livre de restrição e de violência por parte de outros, o que não se pode dar se não há lei. (LOCKE, 2000.