É possível ser autista e ter TDAH?

Perguntado por: iaraujo . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Segundo artigo da médica psiquiatra Aline Rangel, especialista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o TEA e o TDAH podem coexistir; porém, os sintomas do Déficit de Atenção e Hiperatividade costumam se sobressair, o que dificulta o diagnóstico do autismo.

Portadores de TDAH apresentam dificuldade de manter a atenção, inclusive em aulas e conversas, por causa da falta de foco, enquanto para os autistas o obstáculo está em não saber como interagir. Enquanto algumas diferenças são facilmente perceptíveis, a hiperatividade do TDAH é similar à inquietação dos autistas.

Mayra Gaiato, fundadora do Instituto Singular, psicóloga e neurocientista especialista em TEA, descreve que a presença de outros transtornos do desenvolvimento, como o TDAH ou deficiência intelectual, afeta a probabilidade de um segundo filho desenvolver o autismo, pois existem genes em comum entre eles.

Assim, uma pessoa diagnosticada com TEA, também pode receber o diagnóstico de TDAH. Por isso, é muito importante que as pessoas envolvidas nos principais ambientes da criança, fiquem atentas aos possíveis sinais, avaliando se é preciso conversar com um especialista.

– TDAH tipo combinado: quando os critérios de desatenção, hiperatividade e impulsividade são observados. – TDAH predominante desatento: quando o critério de desatenção é observado, mas o de hiperatividade e impulsividade não é predominante.

Há recomendação do uso da Ritalina® para paciente com autismo apenas com diagnostico associado de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH ).

TDAH é genético ou não? A resposta curta é sim, é possível que uma pessoa possa herdar o TDAH de sua mãe, pai ou ambos. Pesquisas atuais sugerem que as crianças cujos pais são diagnosticados com TDAH correm um risco maior de desenvolver a doença.

Neurologistas e psiquiatras especialistas em autismo são os mais indicados para atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA realizando a primeira avaliação clínica, levantando as hipóteses do caso e solicitando posteriormente a avaliação neuropsicológica com psicólogo ou neuropsicólogo especialista em ...

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Durante essa crise geralmente existe uma desconexão total ou parcial do momento, sem nenhum tipo de comunicação com o que está acontecendo. A respiração pode ficar mais lenta e o olhar mais “vazio”. Também é comum que alguém em shutdown queira ficar deitado no chão ou totalmente imóvel.

Problemas na comunicação: um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é ter problemas em se comunicar com outras pessoas, como não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.

As explosões acontecem porque o autista está com dificuldade de autorregulação das emoções, sem que ele consiga se expressar de uma forma que funcione para as duas partes. Sabendo controlar os suas próprias emoções, você impede que o seu nervosismo seja somado à situação, o que só piora o momento.

Os três tipos de TDAH — Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade — são: hiperativo/impulsivo, desatento e misto/combinado. Cada um deles se caracteriza por um conjunto de sintomas comportamentais descritos no DSM-V — Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais.