Tem chance de sobreviver a um infarto?

Perguntado por: ahipolito . Última atualização: 12 de julho de 2023
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Um infarto grave é muito mais preocupante e ameaçador do que vários que não resultaram em lesões significativas. Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%.

Mesmo quando o infarto não é fulminante, reconhecer os sintomas e saber como agir, pode salvar uma vida ou também, evitar o aparecimento de sequelas, como insuficiência cardíaca ou arritmia. Portanto, Confira a seguir algumas dicas de como ajudar uma pessoa que está tendo um infarto.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”.

Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

O pior é que o infarto no jovem costuma ser fatal. O jovem pode morrer mais fácil e rápido que o idoso. Segundo Carlos Alberto de Faria, isso acontece porque as placas de gordura mais novas oferecem mais risco. A placa "mole" racha com facilidade e faz com que a artéria fique obstruída pelos coágulos de sangue.

Fatores de risco:
Os principais inimigos do infarto são o tabagismo e o colesterol em excesso, pois podem se acumular e levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

Não há limite de tempo para um paciente ir ao hospital quando há um infarto, porém sabe-se que em até 12 horas há benefício em instituir um tratamento que desobstrua a artéria”, explica o médico.