Que significa 6 ciclos de quimioterapia?

Perguntado por: ogil . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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Isso significa que ela será aplicada regularmente em intervalos de dias ou semanas entre uma e outra. Por exemplo, digamos que sua quimio ocorrerá no dia 1 e dia 8, a cada 21 dias (3 semanas) em um total de 6 ciclos. Então seu tratamento durará cerca de 18 semanas (multiplique 6 ciclos por 3 semanas).

Este intervalo é importante para que corpo se recupere dos efeitos colaterais do medicamento. A repetição do tratamento é necessária para que se mantenha a doença em controle, ou para se intensificar e aumentar a chance de cura, quando o tratamento é feito após a cirurgia.

A depender do tipo de quimioterapia, o tratamento pode ser administrado em um único dia a cada ciclo, ou ser dividido em doses menores ao longo de mais de um dia. Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de 21 dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são administrados a cada 28 dias.

A quimioterapia é geralmente administrada em intervalos regulares denominados ciclos. Um ciclo compreende o número de aplicações e o intervalo entre duas doses de tratamento. Isso permite às células normais um tempo para se recuperar dos efeitos colaterais dos medicamentos.

Quimioterapia vermelha
Este tipo é entendido pelos pacientes como a quimioterapia mais forte, com efeitos colaterais mais intensos. Sua coloração avermelhada se dá por conta dos seus medicamentos, de cor rubi, quando diluídos. São eles a Doxorrubina e Epirrubucina, que podem ser usados isoladamente ou em conjunto.

Isso significa que ela será aplicada regularmente em intervalos de dias ou semanas entre uma e outra. Por exemplo, digamos que sua quimio ocorrerá no dia 1 e dia 8, a cada 21 dias (3 semanas) em um total de 6 ciclos. Então seu tratamento durará cerca de 18 semanas (multiplique 6 ciclos por 3 semanas).

O mais comum é ele começar a cair depois da terceira ou quarta sessão, e pode se soltar aos poucos ou em grandes tufos. É importante ressaltar que nem todo tipo de químio faz com que o cabelo caia.

A repetição do tratamento é feita para que o câncer não continue a se espalhar pelo corpo do paciente ou para intensificar as chances de cura (e dificultar a reincidência da doença). Há medicamentos que são utilizados, por exemplo, de forma contínua por até cinco dias, com aplicação diretamente na veia.

A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

De 7 a 14 dias após o ciclo, a imunidade atinge seu pico mais baixo, sendo esse momento em que o paciente está mais vulnerável e precisando se cuidar! Logo após, a tendência é que o número de neutrófilos volte a crescer e se equilibre dentro de quatro semanas.

O tempo de duração da sessão de quimioterapia depende do tipo de tumor e da quantidade de medicamentos que deverá ser aplicada, podendo durar de uma hora e meia até dez horas.

O estudo mostrou que ela deve ser realizada entre quatro e oito semanas após a quimioterapia.

A quimioterapia branca é considerada mais branda porque as antraciclinas, compostos da vermelha, são mais ácidas e costumam ser agressivas às veias periféricas, como as da dobra do braço e do dorso da mão. No entanto, as reações vão depender bastante do organismo do paciente.

Os medicamentos de imunoterapia para o câncer, pelo menos os inibidores de checkpoint, geralmente não causam queda de cabelo, embora muitas vezes esses medicamentos sejam usados ​​junto com a quimioterapia.

Ainda que seja raro, alguns efeitos colaterais podem surgir depois de meses, ou mesmo anos, do término da quimioterapia. As possíveis consequências variam de alterações pulmonares e/ou cardíacas, comprometimento da fertilidade, entre outras. Geralmente, têm a ver com o tipo de quimioterápico utilizado.