Quanto tempo demora para curar a alopecia?

Perguntado por: emedeiros . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.8 / 5 17 votos

Na maioria das vezes, a doença restringe-se a pequenas áreas e apresenta regressão espontânea entre 6 a 12 meses. Inclusive, é importante ressaltar que 50% dos pacientes apresentam melhora espontânea do quadro de areata em até 6 meses após o surgimento das falhas. Em um ano, esse número pode chegar a 70%.

Em alguns casos, a perda de cabelo pode durar anos. Alopecia cicatricial - é um tipo mais raro da queda capilar, em que inflamações causam danos aos folículos capilares. No lugar, há crescimento de tecido cicatricial, o que impede a produção de novos fios no couro cabeludo.

Quando o problema é causado pela alopecia androgenética, a calvície não tem cura. Entretanto, existem tratamentos que podem retardar o processo de queda de cabelo. Geralmente são utilizados bloqueadores hormonais via oral.

Com ou sem tratamento, crescimento parcial ou completo deve ser esperado dentro de um ano, nos casos de alopecia em placas. De 7% a 10% dos pacientes desenvolvem formas graves de alopecia crônica.

A alopecia areata é imprevisível. Em algumas pessoas, o cabelo cresce de novo, mas cai novamente mais tarde. Em outras, o cabelo volta a crescer e não cai mais. Cada caso é único.

A alopecia areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total.

Só após cerca de 3 a 6 meses da correção da causa, é que a queda irá começar a melhorar. Alguns exemplos: em torno de 3 a 6 meses após a normalização do estoque de ferro. em torno de 3 a 6 meses após a normalização dos níveis de um hormônio.

Alopecia areata
Luciana, este tipo causa uma queda de cabelo intensa devido a fatores autoimunes ou emocionais. A sua diferença em relação à queda comum é que a alopecia areata tem relação com outras doenças e, em alguns casos, não há cura.

vitamina D

Sendo assim, é recomendado dosar a vitamina D em todos os pacientes com alopecia areata, sendo sua reposição feita naqueles que estiverem deficientes. Aliás, a vitamina D é considerada uma das principais vitaminas para queda de cabelo e deve ser dosada em todos os pacientes com cabelos caindo mais do que o normal.

A vitamina B12, também chamada de cobalamina, é uma das principais vitaminas para queda de cabelo, pois participa de processos fundamentais em nosso organismo. Assim, como nosso corpo não produz as vitaminas B na quantidade necessária, é importante manter sempre uma alimentação equilibrada.

O sintoma mais frequente na alopecia androgenética é o afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.

A ação do Minoxidil compreende os novos fios que vão nascer após o início do tratamento. Logo, se você interromper o tratamento, a próxima leva de fios ficará mais fraca e com menor quantidade de fios, contribuindo para que a queda de cabelo volte a ocorrer.

2 – Raspar a cabeça evita a calvície
Mito. É habitual ver homens rasparem a cabeça quando começam a perder o cabelo. Mas, aqueles que utilizam dessa prática pensando em estimular o crescimento dos fios estão equivocados.

Mas, na verdade, o corte tanto não atrapalha como também não ajuda os pacientes que sofrem com o problema. Essas impressões são consideradas mitos. O corte de fato ajuda o cabelo, pois o deixa mais saudável, mas mesmo assim isso não chega a ser suficiente para melhorar um quadro de calvície.

Segundo a médica, raspar ou cortar o cabelo não tem impacto na melhora da alopecia, mas pode dar conforto aos pacientes por não verem fios caindo em grande quantidade e também por chamar menos atenção para áreas sem cabelos.

A calvície tem origem hereditária e ainda não há cura conhecida para o problema. O problema tem início quando o organismo passa a transformar o hormônio testosterona – presente principalmente nos homens, o que justifica a prevalência da doença entre eles – em outro, chamado diidrotestosterona (DHT).