Quantas semanas pode induzir?

Perguntado por: emoreira7 . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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A indução às 41 semanas parece reduzir o risco de hiperbilirrubinémia. Associada a um aumento das cesarianas quando realizada às 41 semanas em vez de às 42 semanas. A indução às 39/41 semanas parece reduzir o risco de hipertensão arterial na gravidez.

Quando o parto induzido é necessário
Geralmente, ele é indicado quando a gestação ultrapassa as 40 semanas e ainda não houve contrações espontâneas para a realização do parto. O procedimento também é indicado quando a bolsa rompe, mas não há indício de contrações.

De acordo com o Ministério da Saúde, a indução é uma prática aceitável e recomendável quando há indicação. Induzir o trabalho de parto pode evitar resultados desfavoráveis para a mãe ou o bebê, além de uma cesárea desnecessária e suas possíveis consequências.

Camila explica que se não há sinais de trabalho de parto após as 41 semanas a indicação é conversar com a gestante e/ou com o casal, explicando que não há uma data limite para qualquer intervenção. “É importante que o casal esteja cientes das vantagens e desvantagens da indução e da conduta expectante.

Para situações de gravidezes com baixo risco de complicações, a Organização Mundial de Saúde recomenda que seja oferecida às mulheres a possibilidade de indução de trabalho de parto a partir das 41 semanas de gestação (40sem+7dias), não recomendando a sua realização antes desta data (WHO, 2018).

A gestação prolongada pode aumentar os riscos para o bebê como por exemplo o risco de morte (antes ou pouco depois do nascimento). Porém, induzir o parto também pode ter riscos para mães e bebês, especialmente se o colo do útero não estiver pronto para entrar em trabalho de parto.

Quando é necessário induzir o parto
Em primeiro lugar, quanto mais perto a gestação estiver das 39 ou 40 semanas, maiores são a chance de sucesso. Quando a gestação passa das 40 semanas e ainda não houve contrações, pode-se fazer a indução. Se o bebê for muito prematuro, a cesariana é a melhor opção.

Mas o parto induzido também pode ser mais doloroso que o iniciado sozinho. No entanto, se a mulher sentir necessidade, a dor pode ser amenizada com o uso de anestesias. O parto induzido pode ser mais doloroso para algumas mulheres, porém fique tranquila e caso necessário opte pela anestesia.

Mulheres submetidas a indução do parto apresentaram menor incidência de DPP e infecção/deiscência de ferida operatória do que as submetidas a cesariana programada. Não houve significância estatística na avaliação dos demais desfechos maternos.

Estudos mostram que deixar passar de 42 semanas pode trazer riscos ao bebê. Isso porque a placenta já está bem envelhecida e pode prejudicar o envio de nutrientes e oxigênio para o feto. Além disso, há maior perigo de liberar mecônio (as primeiras fezes), que pode ser aspirado e levá-lo à morte.

O mais correto é calcular as semanas para ser o mais preciso possível, até porque uma gestação dura em torno de 40 semanas, ou 280 dias. Essa contagem pode ser feita de algumas maneiras. A primeira se dá a partir do primeiro dia da última menstruação.

O bebê pode nascer de parto normal até às 42 semanas. No entanto, quando a mãe não entra em trabalho de parto durante a 41ª, o médico induzirá o parto normal ou partirá para uma cesariana. Especialistas recomendam que a mãe espere o parto normal depois das 40 semanas apenas quando são pacientes de baixo risco.

A indução de parto é uma alternativa dos médicos para forçar e acelerar o trabalho de parto, fazendo com que ele se inicie mais rápido. É um método seguro, mas que só deve ser utilizado quando realmente for necessário, como no caso de uma gestação que ultrapassou as 40 semanas e havendo algum risco para a mãe e o bebê.