Qual o caminho que a água faz no corpo humano?

Perguntado por: ubrites4 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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A água é absorvida, sobretudo, na região gastrointestinal. Antes, no estômago, o organismo utiliza o líquido para digestão, na preparação do alimento para absorção. Depois, ela passa para o intestino delgado, onde acontece a maior parte da absorção dos nutrientes e água. Por fim, a água auxilia na formação das fezes.

No organismo, um copo de 200 ml de água demora de 1,5 a 2 horas para se transformar em urina.

Quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água ao longo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pelos inchaços; O consumo adequado de água contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele.

A água também está contida dentro dos órgãos, nos fluidos gastrointestinal, cerebrospinal, peritoneal, e ocular. O tecido adiposo contém cerca de 10% de água, enquanto o tecido muscular contém cerca de 75%.

O primeiro ponto para desmistificar essa afirmação é mostrando o conhecimento de que a água é absorvida muito rapidamente no estômago, levando cerca de 20 minutos. É por isso que, caso ela fosse capaz de diluir os sucos digestivos, como muitos afirmam, esse processo ocorreria por pouco tempo.

A água é absorvida, sobretudo, na região gastrointestinal. Antes, no estômago, o organismo utiliza o líquido para digestão, na preparação do alimento para absorção. Depois, ela passa para o intestino delgado, onde acontece a maior parte da absorção dos nutrientes e água. Por fim, a água auxilia na formação das fezes.

Beber 500ml de água de uma vez pode causar desconforto abdominal e até mesmo náuseas em algumas pessoas, principalmente se o consumo for rápido demais. Beber água é importante, mas em excesso pode causar riscos à saúde.

Beber tudo de uma só vez
Isso ocorre pois, o alto volume de líquido dilui rapidamente a concentração dos eletrólitos na corrente sanguínea, principalmente o sódio. A hiponatremia pode causar mal-estar, tontura, vômitos, tremores, dores abdominais e até parada cardíaca.

A maioria das recomendações de saúde e bem-estar afirma que as pessoas devem beber dois litros de água por dia. Os supostos benefícios desse consumo são aparentemente infinitos — desde a melhoria da memória e da saúde mental ao aumento da energia e uma aparência melhor.

Quando se tem pouca água no organismo, ele se torna mais suscetível à formação de cristais na urina. Água em excesso, por outro lado, pode diluir demais as substâncias que vão evitar a formação dos cristais, além de sobrecarregar o trabalho dos rins para expelir tanto líquido.

Quando bebemos água, o líquido passa pelo esôfago (canal que leva o alimento ao estômago), segue para o intestino e cai na corrente sanguínea até chegar aos rins (temos dois com formato semelhante ao grão de feijão, mas bem maiores).

Durante o processo de formação da urina, a quantidade de água a ser eliminada será regulada pelo rim e dependerá da hidratação de cada pessoa. Quando ingerimos pouca água, por exemplo, ocorre uma maior reabsorção dessa substância nos rins, o que faz com que a urina eliminada seja mais escura.

De acordo Andrea Pereira, nutrólogia do Hospital Israelita Albert Einstein, cerca de 60% do corpo humano é formado por água. O organismo produz, em média, 7 litros de liquido por dia – entre saliva, suco gástrico e bile – e o intestino absorve 9 litros.

O rim saudável é capaz de filtrar entre 800 ml e um litro de água em uma hora. Quantidades superiores a três ou quatro litros por hora podem aumentar o risco de hiponatremia.

Embora a vontade de urinar toda hora pareça uma situação normal (principalmente após a ingestão de líquidos), esse sintoma também pode indicar uma alteração no sistema urinário. Sobretudo, é um sinal característico de bexiga hiperativa.

O líquido dilui os sucos gástricos e enzimas responsáveis pela digestão correta dos alimentos. Portanto, sintomas como indigestão, distensão abdominal e queimação podem ocorrer quando optamos por beber durante as refeições”, afirma Ariane Gabriel, nutricionista da Santa Casa de São José dos Campos (SP).