Qual era a religião dos escravos?

Perguntado por: oqueiroz . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Quem trouxe o candomblé para o Brasil foram os negros que vieram como escravos da África.

O Candomblé uma religião regionalizado no Brasil, porém com características trazidas pelos negros da África. Como nessa época a Igreja Católica proibia os rituais africanos, os negros usavam as imagens católicas como símbolo, mas continuavam cultuando seus Orixás, Inquices e Vodus.

Como era a religião dos escravos no Brasil Colonial? Resposta: Quando viviam na África, os negros possuíam sua própria religião, baseada em cultos e crenças ligados às forças da natureza e a entidades espirituais. Lá, praticavam livremente seus rituais religiosos.

Parece que foi segundo essa premissa que a santa serviu para a catequese dos escravos africanos no Brasil", acrescenta o historiador. Outro exemplo, segundo ele, foi citado pelo antropólogo Luiz Mott, da Universidade Federal da Bahia (UFB).

No caso da escravidão, os negros optaram por capturar os negros. Os europeus tinham força suficiente para escravizarem os negros por conta própria. Porém, acharam melhor jogar uma tribo contra outra.

A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.

A Igreja contribuiu enormemente com a escravidão, não só pela defesa da necessidade da escravidão para o desenvolvimento do Brasil e para a sua evangelização, mas também e principalmente, pela introjeção da consciência escrava nos negros e da aceitação da sua situação imposta pelo senhor.

Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda.

É possível afirmar que a macumba e a umbanda se formam no início do século XX nos centros urbanos, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo. histórico importante para a sociedade brasileira, uma vez que, em 1888, há a abolição da escravidão e no ano seguinte, 1889, é decretada a República.

Na época da escravidão no Brasil, as pessoas escravizadas pela Igreja eram chamadas de “escravos da religião”. Os escravizados mantidos por mosteiros e conventos também eram obrigados a professar a fé católica, participando de missas, momentos de orações e recebendo os sacramentos.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

Os escravos africanos no Brasil
Os escravos que ainda não sabiam falar o português eram chamados de boçais. Os que já tinham algum conhecimento da língua eram chamados de ladinos. Existiam também os crioulos, que eram os escravos nascidos no Brasil e, portanto já estavam integrados à cultura local.