Qual a temperatura da febre reumática?

Perguntado por: acavalcanti . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Ela ocorre em quase todos os surtos de artrite e sua manifestação é frequente no início do surto agudo, sendo caracterizada por uma temperatura ≥ 38,5ºC.

Portanto, para se ter febre reumática é preciso ter uma predisposição individual e uma infecção de garganta por cepas específicas do Streptococcus pyogenes . Além disso, é preciso que o paciente não receba tratamento adequado com antibióticos.

Os principais exames na avaliação do paciente com suspeita de FR são eletrocardiograma, ecocardiograma, exames que indicam infecção estreptocócica recente (ASLO, cultura de orofaringe e pesquisa de antígeno) e as provas de atividade inflamatória (VHS e PCR).

Sintomas de febre reumática

  1. Dor articular.
  2. Febre.
  3. Dor torácica ou palpitações causadas por inflamação cardíaca (cardite)
  4. Movimentos espasmódicos e incontroláveis (coreia de Sydenham)
  5. Erupção cutânea.
  6. Pequenas elevações (nódulos) sob a pele.

FEBRE REUMÁTICA – conhecida popularmente como reumatismo no sangue. É uma doença reumática, inflamatória e que afeta as articulações e o coração. Sua origem está relacionada à resposta do organismo à infecções de garganta causadas pelo estreptococo, ou seja, é de origem autoimune.

É preciso comprovar que os sintomas dessa doença estão tornando o (a) segurado (a) incapaz para exercer até atividades rotineiras e, também está impossibilitando a sua atividade laboral.

Em caso de febre alta, ou que persiste por mais de dois dias, é necessário buscar ajuda médica o mais rápido possível. Pessoas com condições que prejudicam as defesas do corpo precisam de uma atenção maior.

A prevenção da doença baseia-se no tratamento adequado da faringoamigdalite estreptocócica, preferencialmente com a penicilina G benzatina. Uma grande notícia é o recente desenvolvimento de uma vacina contra o Streptococcus sp.

Sintomas da febre reumática:
muitas vezes o paciente não consegue andar por causa da dor; – quando atinge o coração, o paciente, em geral, sente cansaço constante, falta de ar e a sensação de coração disparado.

Os fatores de risco genéticos do hospedeiro incluem o D8/antígeno celular 17 B e certos antígenos de histocompatibilidade classe II. Desnutrição, superpopulação e baixas condições socioeconômicas predispõem a infecção estreptocócica e subsequentes episódios de febre reumática.

Ou seja, é aquela febre que vai e volta. Esse breve retorno à normalidade acontece pelo menos uma vez a cada 24 horas. Uma causa que pode levar a febre intermitente é o contato do ser humano com as bactérias intermitentes, como é o caso da malária, da tuberculose e da leptospirose.

O diagnóstico da FR, eminentemente clínico, é dado pelos chamados critérios maiores e menores de Jones modificados. Segundo tais, são critérios maiores a presença de artrite, cardite, coréia de Sydenham, eritema marginado e nódulos subcutâneos.

Para manter a bactéria estreptococo longe dessas pessoas, elas devem receber a penicilina benzatina regularmente, de 21 em 21 dias – o que chamamos de profilaxia secundária.

Mais especificamente, a febre reumática é considerada uma doença autoimune, em que o sistema imunológico, por razões desconhecidas, passa a identificar células e tecidos saudáveis do corpo como invasores, atacando-os e causando diversos problemas à saúde.

Os sintomas de reumatismo variam de acordo com a doença, mas, de forma geral, incluem:

  • Dor em uma ou mais articulações que persiste por semanas;
  • Inflamação nas articulações, que ficam vermelhas e inchadas;
  • Deformidade da área afetada;
  • Limitação dos movimentos.

A dor geralmente vem acompanhada de inchaço e piora muito durante o repouso e podem melhorar com a movimetação. Em alguns casos, podem aparecer aftas na boca, febre, aumento de ínguas e perda de força nas pernas. As juntas podem ficar rígidas ao acordar. As vezes, pode ocorrer sintomas nos olhos e nas unhas.