Qual a importância de Marie Curie para a radiologia?

Perguntado por: ealves . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Marie Curie inventou o “Carro Radiológico”, um veículo que continha um equipamento de raios X e uma câmara escura que poderia viajar no campo de batalha para ser utilizado para guiar as cirurgias.

Foi ela quem deu nome ao termo e descobriu dois novos elementos químicos: o rádio e o polônio. Seu primeiro Prêmio Nobel – pelas pesquisas sobre radiação, em 1903 – foi dividido com seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel. O segundo, em química, em 1911, deveu-se à descoberta do elemento rádio.

Marie Curie também teve grande importância na evolução da medicina e técnicas utilizadas na 1º guerra mundial, ela fomentou o uso de unidades moveis radiológicas para o tratamento dos soldados doentes e feridos, além de ser responsável por conduzir o tratamento de neoplasmas com uso de isótopos radioativos, assim ...

MARIE CURIE

Estamos no mês das mães e o SINTTARESP fará uma pequena homenagem à mulher que é tida como mãe da radiologia, pelos seus estudos e contribuições revolucionários.

Teoria da radioatividade
A cientista descobriu que é possível medir a força da radiação do urânio; que a intensidade da radiação é proporcional à quantidade de urânio ou tório no composto e que a habilidade de emitir radiação não depende da disposição dos átomos em uma molécula e sim com o interior do próprio átomo.

  • Marie Curie
  • Pierre Curie

Com elas, é possível avaliar os recursos hídricos, a física e a química de solos, datar superfícies, sedimentos marinhos, árvores e sítios arqueológicos. Já os traçadores radioativos permitem acompanhar o trajeto de poluentes no ar, no mar, nos rios ou no solo e, assim, detectar danos ao meio ambiente.

Henri Becquerel

Costuma-se dizer que esse fenômeno foi descoberto, acidentalmente, por Henri Becquerel, em 1896. Tudo aconteceu porque Becquerel guardou, em uma gaveta, um composto de urânio juntamente com uma chapa fotográfica, havendo depois revelado a chapa e notado nela os sinais da radiação. A história não é bem assim.

Com a descoberta da radioatividade e dos raios X, além das aplicações médicas, o átomo pôde ser mais bem estudado, contribuindo de modo significativo para os conhecimentos desenvolvidos no século XX.

Foi o Dr. José Carlos Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600 km do Rio de Janeiro. Hoje, o equipamento está no Museu de Cirurgia em Chicago.

Henrique Toledo Dodsworth: considerado o primeiro a incorporar a Radiologia à Clínica Médica.

O termo radioatividade, que descreve o fenômeno da radiação causada pela decomposição atômica, foi de fato cunhado por Marie Curie. No laboratório de seu marido estudou o mineral pechblenda, do qual o urânio é elemento primário e relatou a provável existência de um ou mais outros elementos radioativos nesse mineral.

Os trabalhos científicos de Marie Curie sobre radioactividade e, em particular, a descoberta e caracterização do rádio e do polónio, os primeiros elementos radioactivos descobertos através das radiações, deram início a uma nova época da química e da física nuclear e das suas aplicações em medicina.

ELEMENTOS RADIOATIVOS
O trabalho inicial de Marie Curie, em 1898, dependeu fortemente do método elétrico de medida da radiação que ela utilizava. No entanto, o prosseguimento de seu trabalho dependeu basicamente da adoção da nova hipótese de que a emissão de radiação pelo urânio era um fenômeno atômico.

urânio

O primeiro elemento químico radioativo a ser descoberto foi o urânio, pelos cientistas Antoine Henri Becquerel (1852-1908), Marie Sklodowska Curie (1867-1934) e Pierre Curie (1859-1906). A descoberta da radioatividade levou-os a ganhar o prêmio Nobel de Física, em 1903.

Marie Curie foi uma cientista que atuou nas áreas da Química e da Física e desempenhou um importante papel na descoberta e no estudo da radioatividade, tornando-se a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel e a se tornar professora da Universidade de Sorbonne, na França.