Qual a chance de um Epstein-Barr levar a um linfoma?

Perguntado por: echaves . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Muitas pessoas são infectadas com o vírus Epstein-Barr, mas muito poucas desenvolvem o linfoma de Hodgkin. Em cerca de 1 em cada 4 pacientes com linfoma de Hodgkin, partes do vírus são encontradas nas células de Reed-Sternberg.

Frente à alta correlação entre Linfoma de Hodgkin e Vírus Epstein Barr, este passou a ser o fator mais estudado. Estudos denotam que nos EUA e Europa Ocidental, o EBV se faz presente em aproximadamente 20 a 50% dos casos de pacientes com o respectivo linfoma.

Exposição a altas doses de radiação. Resultados de novos estudos, como o Health Agricultury Health, têm demonstrado que trabalhadores rurais representam grupo de maior risco para linfoma não Hodgkin possivelmente devido a exposição a múltiplos agentes (agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, dentre outros).

O risco de linfoma não Hodgkin é maior em homens do que em mulheres, no entanto existem certos tipos de linfoma não Hodgkin, que são mais incidentes em mulheres. Raça, etnia e geografia. As pessoas de cor branca são mais propensas que as negras e as asiáticas a desenvolver linfoma não Hodgkin.

Nos casos dos linfomas crônicos, os sinais podem demorar anos para aparecer. Se é mais agressivo, em dias a pessoa apresenta sintomas. Há situações, cita Scheinberg, em que o paciente faz um ultrassom de abdômen no check-up e descobre um gânglio.

Os principais fatores de risco para o linfoma de Hodgkin são: Infecção pelo vírus Epstein-Barr. O risco de desenvolver a doença de Hodgkin para pessoas que tiveram mononucleose infecciosa parece ser algumas vezes maior do que para pessoas que não tiveram a doença, embora o risco total ainda seja muito pequeno.

A maioria dos indivíduos que têm mononucleose se recupera dentro de 2 a 4 semanas. O EBV estabelece permanece inativo por toda a vida nas células do sistema imunológico do corpo.

“O linfoma difuso de grandes células B, maior representante dos linfomas agressivos, é o linfoma não-hodgkin de maior incidência. O linfoma folicular, maior representante dos linfomas não-hodgkin indolentes, é o segundo linfoma mais comum”, o Dr.

Ínguas podem ser confundidas com linfomas, especialista alerta para a diferença.

Linfoma estágio IV tem cura
Óbvio que quanto mais doença, mais difícil, mas em qualquer estadio clínico, o que a gente vai buscar nos LH e nos LNH agressivos é a cura”, o Dr. Abdo afirma.

O hemograma completo (exame de sangue) deverá ser pedido, isso porque nele constam importantes dados utilizados em avaliação de risco da doença. A partir dos sintomas, o médico também irá solicitar uma biópsia do linfonodo, que será avaliada em laboratório.

De acordo com a American Cancer Society, a taxa de sobrevivência de cinco anos para o linfoma de Hodgkin estágio 4, por exemplo, é de cerca de 65%. As opções de tratamento e as taxas de sobrevivência para o linfoma continuam a melhorar.

Os linfomas, ainda que possam parecer localizados, por conta dos nódulos, também estão na corrente sanguínea, afinal, eles têm origem no sistema linfático. Por este motivo, não podem ser considerados benignos e exigem atenção!