O que é Epstein-barr IgM positivo?

Perguntado por: opeixoto . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Trata-se de infecção viral extremamente comum e a IgM: a primeira resposta imunológica humoral à infecção é a síntese de anticorpo IgM anti-EBV, que alcança níveis detectáveis uma semana após a infecção. A presença de IgM indica infecção recente ou recorrente.

Se o resultado for positivo para anticorpo IgM anti-VCA, então é provável que o paciente tenha infecção pelo EBV e pode estar no início do curso da doença. Se também apresentar sintomas associados a mono, é mais provável que ele seja diagnosticado com esta doença, mesmo se o monoteste for negativo.

Epstein-Barr (herpes-vírus humano tipo 4) é o vírus causador da mononucleose, doença transmitida pela saliva. É um vírus que está relacionado não apenas a essa doença, mas também a outros problemas de saúde, incluindo alguns tipos de cânceres, especialmente no sistema linfático, cabeça e pescoço.

O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.

Indica exposição já ocorrida ao vírus EBV.

O Vírus Epstein-Barr (VEB) é transmitido, sobretudo, através da saliva entre uma pessoa infetada e uma não infetada - daí a mononucleose, a doença mais comum causada por este vírus, ser também conhecida como “doença do beijo” -, mas também pelo uso de objetos contaminados, como escovas de dentes ou copos.

A maioria dos indivíduos que têm mononucleose se recupera dentro de 2 a 4 semanas. O EBV estabelece permanece inativo por toda a vida nas células do sistema imunológico do corpo.

Não existe tratamento específico. Pessoas com mononucleose infecciosa são incentivadas a fazer repouso durante uma ou duas semanas, enquanto os sintomas forem graves. Depois de cerca de duas semanas, elas podem ficar mais ativas.

Epstein- Barr tem cura? A infectologista explica que o Epstein-Barr causa uma doença autolimitada, ou seja, se resolve naturalmente e gera imunidade. “A maioria das pessoas com mononucleose precisa apenas de tratamentos para os sintomas, como uso de antitérmicos e anti-inflamatórios.

Infecção pelo vírus Epstein-Barr.
Muitas pessoas são infectadas com o vírus Epstein-Barr, mas muito poucas desenvolvem o linfoma de Hodgkin. Em cerca de 1 em cada 4 pacientes com linfoma de Hodgkin, partes do vírus são encontradas nas células de Reed-Sternberg.

Um resultado IgM e IgG reagentes indica uma infecção recente. O IgG reagente demonstra que o seu organismo está entrando na fase tardia da doença e possivelmente desenvolvendo imunidade contra o antígeno.

O diagnóstico é clínico ou feito por testes de anticorpos heterófilos. O tratamento é de suporte. EBV é um herpes-vírus que infecta 50% das crianças antes dos 5 anos de idade. Mais de 90% dos adultos são soropositivos para EBV.

Não há vacina. Há uma nova candidata a primeira vacina contra o vírus de Epstein-Barr, que está associado a um risco maior de desenvolvimento de esclerose múltipla e de alguns cancros, como o linfoma de Hodgkin.

O vírus Epstein-Barr (VEB) é o mais potente vírus indutor de transformação e crescimento celular conhecido, sendo capaz de imortalizar linfócitos B humanos. Está relacionado com o linfoma de Burkitt, o carcinoma nasofaríngeo e outros tipos de neoplasia.

Ou seja, IgM positivo significa que a pessoa possui anticorpos do tipo imunoglobulina M, e daí se deduz que ela já foi exposta e está na fase ativa da doença havendo a possibilidade do microrganismo estar circulando no paciente naquele momento.

Complicações por mononucleose são pouco comuns, mas podem ser graves, como anemia, diminuição do número de plaquetas no sangue e ainda manifestações neurológicas como convulsões. O diagnóstico é sugerido pelo quadro clínico e pode ser confirmado por exames laboratoriais.