Porque o jiló fica vermelho?

Perguntado por: salves . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Assim como no tomate, o carotenoide que confere a coloração vermelha ao jiló é o licopeno.

O jiló tem um sabor amargo e pode ter a casca com coloração verde, vermelha ou amarela. Esse fruto pode ser consumido com ou sem a casca, cru ou cozido em preparações como refogados, assados, saladas, ensopados, sopas ou farofas.

“Ele pode ser consumido com ou sem casca, mas caso ele chegue a amarelar, deve ser descartado, pois quanto mais maduro mais amargo fica”, esclarece.

Os tipos de jiló mais encontrados no mercado são: de formato comprido e de coloração verde-clara, mais comum em Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Nordeste; e de formato redondo e de cor verde-escura, mais comum em São Paulo. Ambos apresentam polpa macia, porosa e com pequenas sementes brancas.

O jiló ainda apresenta substâncias que auxiliam na redução dos níveis de colesterol e é considerado um grande aliado no tratamento de problemas no fígado, além de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.

O início do amadurecimento é visível pelo princípio da perda de cor verde da casca: de verde brilhante passa para verde opaco, verde claro, até manchas amarelas, por fim, começa a produzir os pigmentos vermelhos, que caracterizam o fruto maduro.

Os frutos de jiló devem ser colhidos quando ainda imaturos, pois quando amadurecem ficam com sabor e textura desagradáveis e tornam-se impróprios para o consumo. Durante o amadurecimento, a casca torna-se amarela ou laranja-avermelhada e as sementes endurecem.

A antracnose é uma doença muito importante nas culturas da berinjela e do jiló. Ocorre em quase todas as regiões onde se cultivam essas hortaliças. Os danos podem atingir até 100% dos frutos se medidas de controle não forem adotadas.

O jiló pode ser consumido com ou sem a casca, cru ou cozido em preparações como refogados, assados, saladas, ensopados, sopas e farofas.

Ajuda a combater o diabetes
Por ter boas quantidades de fibra e ser pobre em carboidratos, o jiló ajuda a controlar a absorção de glicose, evitando os picos e quedas súbitas do açúcar no sangue.

A colheita de jiló começa entre 80 e 100 dias após a semeadura. E você pode realizar de uma a duas colheitas semanais, podendo prolongar-se por 3 a 5 meses. Esse tempo varia de acordo com as condições nutricionais e sanitárias da planta e também com o manejo utilizado.

A dica mais simples e uma das mais eficientes para deixar o jiló menos amargo é a de deixar o alimento de molho na água com sal. Em uma tigela, coloque 2 xícaras (chá) de água e adicione 5 colheres (sopa) de sal.

Assim como a salmoura, o truque do limão também é um dos mais antigos e utilizados para suavizar o sabor amargo do jiló. Porém, diferente dos outros truques, você deve fazer o seguinte: corte os jilós no meio, coloque na panela, cubra com água e adicione o suco de 1 limão. Leve para ferver por 5 minutos.

Além disso, o jiló possui flavonoides que ajudam no combate ao aumento de colesterol, que é a gordura ruim, é um poderoso aliado no tratamento de distúrbios hepáticos e dispepsia biliar, também é bom para diarreia e anemia e pode ser usado externamente em casos de queimaduras e dermatites.