Porque o jiló fica preto?

Perguntado por: isantana . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A antracnose é uma doença muito importante nas culturas da berinjela e do jiló. Ocorre em quase todas as regiões onde se cultivam essas hortaliças. Os danos podem atingir até 100% dos frutos se medidas de controle não forem adotadas.

Lesões com aspecto de “cortiça” em jiló são provocadas por ácaros, que ocorrem três espécies em frutos de jiloeiro. O Aculops lycopersici apresenta coloração marrom-avermelhada e mede 0,2 milímetro de comprimento.

Controle: O controle da antracnose deve incluir práticas de remoção e queima dos frutos mumificados e das partes podadas no inverno, com o objetivo de reduzir o inóculo inicial. Em anos com verões úmidos deve-se pulverizar a cultura, com reaplicação de acordo com o fungicida utilizado.

A podridão do colo e raízes e o tombamento de mudas são doenças importantes nas fases de sementeira e viveiro, ou durante os estádios iniciais de desenvolvimento do jiloeiro. Estas doenças podem causar a redução da população de plantas, com reflexos negativos na produtividade.

Controle: Não Químico: Utilização de sementes limpas e livres do patógeno; evitar o plantio próximo a outras solanáceas, realizar rotação de culturas e eliminar os restos culturais; realizar irrigação por gotejamento ou infiltração, eliminação de frutos doentes ou partes infectadas da planta (PEREIRA et al., 2012).

Corte o pé do jiló com uma faca em inox para não escurecer o legume. Após lavá-lo, coloque o jiló para ferver. Depois, deixe no congelador de um dia para o outro.

O início do amadurecimento é visível pelo princípio da perda de cor verde da casca: de verde brilhante passa para verde opaco, verde claro, até manchas amarelas, por fim, começa a produzir os pigmentos vermelhos, que caracterizam o fruto maduro.

Os sintomas típicos da antracnose em vagens de soja são lesões concêntricas escuras, onde se observam pontuações pretas que são as estruturas do fungo(Figura 1). Quando as vagens estão em fase de enchimento e ocorre o ataque da doença, a vagem se rompe e os grãos ficam expostos.

Os resultados indicam que o fungicida mais eficaz foi o Imibenconazole. Os produtos com eficácia média foram Triflumizole + Tiofanato metilico, Dithianona, Benomil e Captafol; já os tratamentos com Ziram, Folpet, Clorotalonil e Tiofanato metilico + C lorotaionil foram de baixa eficácia no controle da doença.

Os sintomas típicos da doença nas folhas são lesões necróticas de coloração marrom escura nas nervuras na face abaxial (face inferior das folhas). Lesões alongadas e escuras, às vezes apresentando depressões, podem ser observadas no caule e nos pecíolos.

A antracnose é uma doença causada pelo fungo Colletotrichum truncatum, sendo uma das principais das regiões tropicais do Brasil, incluindo o Cerrado Brasileiro e a região do MaToPiBa. No sul do Brasil, em safras chuvosas, a antracnose também tem se destacado como um grande desafio ao manejo.

A colheita de jiló começa entre 80 e 100 dias após a semeadura. E você pode realizar de uma a duas colheitas semanais, podendo prolongar-se por 3 a 5 meses. Esse tempo varia de acordo com as condições nutricionais e sanitárias da planta e também com o manejo utilizado.

O jiló ainda apresenta substâncias que auxiliam na redução dos níveis de colesterol e é considerado um grande aliado no tratamento de problemas no fígado, além de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.

Deve-se incorporar esterco de curral curtido ou compostado na dose de 20 a 40 t/ha, esterco de galinha curtido ou compostado na dose de 5,0 a 10 t/ha, 10 a 15 dias antes do plantio, nos sulcos ou nas covas, sendo as maiores doses para solos arenosos ou pobres em matéria orgânica.

Regue com regador de modo a deixar a terra sempre úmida, mas nunca encharcada. – Todos os meses, aplique Fertigarden ou adubos orgânicos para nutri a planta. – A colheita pode ser iniciada cerca de 110 dias após os semeio!

O Jiló é uma planta de clima tropical e subtropical, e pode ser cultivado em climas temperados amenos. A produtividade do Jiló é proporcional à temperatura ambiente que deve estar sempre próxima de 30°C. Por ser muito sensível ao frio, a melhor época para o plantio será de agosto a fevereiro.