O que é anisocitose plaquetária?

Perguntado por: imelo . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Anisocitose: ocorre quando as plaquetas têm tamanhos diferentes, o que pode indicar doenças autoimunes, mielodisplasias, entre outras causas.

Quando este índice é elevado, indica a existência de muitas hemácias de tamanhos diferentes a circular.

Outra aspecto peculiar da anemia ferropriva é a grande variação no tamanho (anisocitose) e forma (poiquilocitose) dos eritrócitos. Isto se reflete em um RDW aumentado, o que também é distinto do que ocorre no traço talassêmico. Não há formas típicas no esfregaço, mas a hipocromia costuma ser facilmente visível.

rdw ou índice de anisocitose: avalia a diferença do tamanho entre as hemácias.

Valores de referência: 32 a 36 g/dL. O RDW (red distribution width) é a determinação quantitativa do grau de anisocitose dos eritrócitos. Pode variar de 11,5 a 14,5%. O HDW (hemoglobin distribution width) traduz o grau de variação da concentração de hemoglobina de uma população de eritrócitos (anisocoria).

Diabetes; Doença hepática crônica; Câncer (decorrente do seu tratamento); Doenças crônicas.

O diagnóstico geralmente baseia-se em hemograma completo e esfregaço periférico, que normalmente mostram anemia macrocítica com anisocitose e poiquilocitose, grandes eritrócitos ovais (macro-ovalócitos), corpos de Howell-Jolly (fragmentos residuais do núcleo), neutrófilos hipersegmentados e reticulocitopenia.

O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina no hemograma são: Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.

O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia.

Anemia aplástica
É uma doença rara e grave, que pode ser congênita ou desencadeada por fatores externos, como infecções, câncer e exposição à radioterapia e/ou quimioterapia. Os sintomas da anemia aplástica incluem manchas roxas ou avermelhadas na pele, sangramentos, palidez, cansaço e recorrência de infecções.

A anemia ferropriva é um quadro grave, podendo colocar o paciente em risco se a hemoglobina estiver abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens, o que impede a realização de cirurgias. A doença é mais frequente em mulheres e crianças, vegetarianos ou pessoas que realizam doações de sangue com frequência.

Anemia leve: entre 10 e 12 g/dl. Anemia moderada: entre 8 e 10 g/dl. Anemia grave: abaixo de 8 g/dl. Anemia com risco de morte: abaixo de 6,5 g/dl.

Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias. É o caso de uma série de marcadores tumorais circulantes.

As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de ferro).

O considerado normal é, os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para mais ou para menos não necessariamente indicam alguma doença.

A anemia é detectada através do exame de sangue. O médico observa o hemograma, a quantidade de ferro e zinco, as proteínas e as vitaminas. O profissional irá avaliar a quantidade de glóbulos vermelhos e hemoglobinas, sendo normalmente um indicativo de anemia quando os valores da hemoglobina estão baixos.