O que causa autismo na gravidez?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Assim como o status econômico e outros assuntos sociais, mulheres grávidas podem ter experiências insalubres e ambientes inapropriados provocados por problemas financeiros, o que pode aumentar a chance de desenvolver autismo.

Uma variedade de vários fatores durante a gravidez que reduzem o oxigénio para o feto, como cordão umbilical à volta do pescoço, crescimento retardado ou pouco peso no nascimento, são fatores que também podem aumentam a probabilidade de Autismo.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Baseados em pesquisas sobre a associação entre fatores ambientais e o transtorno do espectro autista (TEA), os autores do artigo recomendam que, no primeiro trimestre de gestação, as futuras mães evitem uma série de produtos que vão de pesticidas a cosméticos e plásticos.

Fatores de risco para o autismo
Ainda segundo a especialista, existem estudos que apontam a exposição da mãe a alguns agrotóxicos aumentando a chance de autismo. Além disso, quanto mais avançada é a idade do pai, maiores as chances do filho nascer autista. “Esses gatilhos ambientais apenas aumentam as chances.

Uma nova pesquisa analisou exames cerebrais pré-natais e descobriu diferenças significativas nas estruturas cerebrais por volta de 25 semanas de gestação entre crianças que foram diagnosticadas com autismo.

Excesso de ácido fólico na gravidez aumenta risco de autismo, diz estudo.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Mind em 2011, foi constatado que irmãos mais novos de pessoas autistas têm 7 vezes mais probabilidade de também nascerem com o transtorno.

Apoiado pela Autism Speaks, essa pesquisa mostrou que o risco de uma mesma família ter um segundo filho autista é de 20%, sendo: 26% se for menino; 11% se for menina; 32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro.

O componente genético para o especto autista sempre está presente, no entanto, a prevenção para novos nascidos é possível apenas quando este fator genético é o único responsável pelo disturbio e pode ser detectado por um teste de diagnóstico.

Além disso, sugere que 18% a 20% dos casos têm causa genética somática, ou seja, não hereditária. Enquanto cerca de 3% dos casos se apresentam com causas ambientais, como também pela exposição às drogas, infecções, estresse, desequilíbrios metabólicos e traumas durante a gestação.

Em casos de TEA sindrômico, pode-se utilizar, ainda, o exoma, um exame que detecta variações genéticas nos éxons, as regiões codificadoras do DNA. É um exame de cobertura obrigatória em casos sindrômicos (após a realização dos exames anteriores).

Estudos recentes descobriram que os pais de autistas têm uma quantidade maior de mudanças epigenéticas em seus espermatozoides em comparação com os pais de filhos típicos. Isso sugere que o epigenoma do espermatozoide pode desempenhar um papel na transmissão do risco genético para o autismo.

Quanto a sua frequência, possui uma predileção a meninos, com frequência de quatro meninos para uma menina. O desenvolvimento de uma criança está intimamente ligado ao cromossomo X. Lembrando sobre o cariótipo, o menino possui um cromossomo X e um Y enquanto a menina apresenta-se com dois cromossomos X.