O que acontece se você dormir 7 horas por dia?

Perguntado por: omendes3 . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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Dormir 7 horas por dia aumenta risco de Alzheimer, mostra estudo.

- Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas. - Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam. - Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

No entanto, o efeito reparador do sono é prejudicado quando não temos horas suficientes de descanso. Segundo o Centro de Controle de Doença e Prevenção, a quantidade de sono ideal varia dependendo da idade. Sendo até os 18 anos, necessários um mínimo de 8 horas por dia e, quando adulto, um mínimo de 7 horas por noite.

Outro estudo realizado por cientistas chineses mostrou que dormir tarde aumenta as chances de insuficiência cardíaca. Os pesquisadores concluíram que para diminuir esse risco o horário mais adequado para dormir das pessoas cuja duração do sono é de 6 a 8 horas por noite é entre 22h01 e 23h00.

A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono, afinal, cada pessoa precisa? Isso, na verdade, é muito relativo: para alguns pode ser seis horas, para outros dez.

Especialistas apontam que a quantidade ideal de horas sono varia entre sete e nove para uma pessoa adulta, mais do que isso seria “desperdício”. Mas, além do tempo despendido dormindo, é essencial considerar a qualidade do sono, a fim de garantir o descanso quando acordar.

Acredita-se que com apenas 2 horas por dia são satisfeitos todos os padrões de sono, podendo mesmo ser conseguido um melhor desempenho em relação ao sono monofásico, sendo possível despertar de um cochilo de um sono polifásico completamente renovado, como se tivesse dormido uma noite inteira.

A boa notícia é que cochilar à tarde faz bem e oferece benefícios à saúde do corpo e da mente. Hábito comum da cultura espanhola e italiana, a famosa “sesta” (ou soneca após o almoço), aumenta a disposição e a produtividade nas tarefas diárias, diminui o cansaço e melhora a concentração e o desempenho cognitivo.

Também conhecida como uma privação extrema do sono, nesse momento a fadiga e a irritabilidade se tornam ainda mais intensas e é possível que o indivíduo comece a alucinar, ouvindo e vendo coisas que não existem. Aumento no nível de estresse e ansiedade também podem ocorrer.

Dormir cedo é muito mais eficaz para um bom funcionamento do corpo e existe uma explicação científica para isso. Acontece que nosso relógio biológico tem como regulador o ritmo ou ciclo circadiano. Esse funciona com base na percepção da luz do dia que estimula a produção de hormônios importantes para o nosso bem-estar.

Um sono de qualidade é fundamental para manter o organismo em pleno funcionamento, afastando males da saúde. Por isso, o hábito de dormir tarde e alguns outros vícios noturnos podem aumentar a mortalidade e acarretar no surgimento de enfermidades, como a ciência já comprovou.

Os benefícios de uma boa noite de sono incluem:

  • Reduzir o estresse.
  • Controlar o apetite.
  • Melhorar o humor.
  • Melhorar a memória.
  • Melhorar o raciocínio.
  • Rejuvenescer a pele.
  • Ajudar no sistema imune.

Os resultados revelaram que o aumento do risco de mortalidade entre aqueles que são claramente noturnos parece ser explicado principalmente por um maior consumo de tabaco e álcool em comparação com as pessoas consideradas matutinas.

O número de horas é bastante variável e difícil de ser avaliado cientificamente. “No livro dos recordes, o máximo alcançado foi de 164 horas”, diz o neurologista Flávio Alóe, do Centro para Estudos de Sono do Hospital das Clínicas da USP.

Dalva lista os principais sintomas de insônia no curto e no longo prazo: "No curto prazo, é observado irritabilidade, sonolência, dificuldade para se concentrar e mal-estar geral. Alguns indivíduos suscetíveis podem ter dor de cabeça e até mesmo aumento da pressão arterial.