O que a Anvisa fala sobre a salsicha?

Perguntado por: evarela . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Uma resolução publicada pela Anvisa proibiu a distribuição de um tipo de alimento adorado por muitos brasileiros fãs de cachorro quente. Mais conhecida em Curitiba como vina, o alimento da vez, a salsicha viena com alho sabor defumado da marca Nalin foi no comunidado de risco nº 082/2023 da Anvisa.

O produto deverá ser congelado a temperatura igual ou inferior a -18°C e transportado em caminhão frigorífico, com a mesma temperatura, em condições que preservem a qualidade e as características do alimento congelado.

Conforme Ubiracir Fernandes, químico industrial, doutor em vigilância sanitária e integrante do Conselho Federal de Química (CFQ), não há comprovação sobre o tempo que demora para a salsicha “sair” do organismo de quem a ingere. “A informação é equivocada.

Carne mecanicamente separada de ave (frango e/ou galinha e/ou peru), carne suína, água, gordura suína, proteína de soja, miúdos suínos (pode conter fígado, língua, rim e/ou coração), sal, amido, açúcar, alho, cebola, pimenta branca, pimenta calabresa, noz-moscada, regulador de acidez: lactato de sódio e citrato de ...

Riscos do consumo em excesso
Consumir salsicha regularmente, com outros ultraprocessados, como mortadela, linguiça, hambúrguer e frango empanado (nuggets), aumenta o risco de diversas doenças e compromete bastante a saúde. Um dos riscos citados com frequência pelos pesquisadores é o aumento do risco de câncer.

Esse processo definido pelo cientista francês Louis Pasteur garante a eliminação de grande parte dos microrganismos. Portanto, por segurança, é aconselhável um novo cozimento antes de consumi-la. A dica é ferver a água e, após levantar fervura, colocar as salsichas e cozinhar por três minutos.

Listeria monocytogenes

O problema principal está na salsicha, que pode conter a bactéria Listeria monocytogenes.

As salsichas de frango são consideradas mais saudáveis, por serem feitas apenas com carne, miúdos e gorduras de aves e terem menos sódio em relação às salsichas bovinas ou suínas.

Quantidade recomendada. De acordo com a OMS, o consumo de 50g de carne processada por dia aumenta o risco de desenvolver câncer, especialmente o câncer colorretal. Essa quantidade equivale a cerca de 2 fatias de bacon, 2 fatias de presunto ou 1 salsicha por dia, por exemplo.

Quando engolimos os nitritos fabricados na nossa boca, uma das coisas que podem acontecer é eles reagirem no ambiente altamente ácido do estômago para formar nitrosaminas, que podem ter efeito cancerígeno, sendo relacionadas ao câncer de intestino.

#84 FN - Salsicha demora 32 anos para sair do corpo - Marina Seady - Nóz da Nutrição.

A fabricação da salsicha ocorre por meio de um processo chamado "emulsão da carne". Em um grande tanque são misturadas aparas musculares de baixa qualidade, tecidos gordurosos, carne de cabeça, patas de animais, pele animal, sangue, fígado e outros subprodutos comestíveis.

Somente quando cozidas por mais de doze minutos em fogo médio ou assadas por, no mínimo, dez minutos, as salsichas ficam realmente livres da bactéria Salmonella, que pode causar diarréias, vômitos, febre e até levar à morte pessoas idosas ou com doenças crônicas.

Salsicha de frango e peru
Inclusive, essas versões são consideradas mais saudáveis do que a hot dog, já que são feitas apenas com carnes e miúdos das aves, ou seja, nada de aditivos para que tenham mais volume.

Salsichas contém um pigmento vermelho chamado “haems”, que, uma vez no intestino, pode irritar ou danificar as células que o revestem, o que pode levar a eles a divisão mais rápida – exatamente o tipo de ação que tem mais chances de aumentar o risco de desenvolver câncer.

O derivado cárneo salsicha fornece um meio adequado para a proliferação do micro-organismo patogênico Clostridium botulinum. Os conservantes nitrato e nitrito de sódio ou potássio são utilizados com o intuito de inibir o crescimento desse patógeno.