É preciso fazer reposição hormonal depois da menopausa?

Perguntado por: onogueira . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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Apesar de a reposição hormonal ser recomendada para amenizar os sintomas da menopausa, já que repõe as substâncias que o corpo parou de produzir, é preciso cuidado na indicação do tratamento. Isso porque nem todas as mulheres têm ganhos para a saúde com essa terapia, pois, em alguns casos, há riscos no processo.

Há pacientes que precisam fazer o tratamento por períodos curtos (um a dois anos), outras precisam repor os hormônios durante cinco anos e há aquelas que precisam de 10 anos ou até mais.

A terapia de reposição hormonal é um tratamento eficaz para aliviar sintomas comuns que acompanham a menopausa – a lista inclui ondas de calor, ressecamento vaginal e mudanças de humor. Também é indicada para prevenir a perda óssea que ocorre a partir dessa fase e que, em longo prazo, pode levar à osteoporose.

Quando não é recomendada a reposição hormonal na menopausa? Algumas condições devem ser observadas para que a reposição hormonal na menopausa seja indicada, sendo geralmente contraindicada em mulheres com: Câncer de mama. Câncer de endométrio.

Castanhas, chia, linhaça, pistache, sementes de girassol e nozes são alimentos que possuem uma substância chamada de beta-sitosterol. Ela é responsável por controlar os níveis do hormônio cortisol e, consequentemente, aliviar o estresse.

Aumento do risco de câncer de endométrio e mama. Acidente vascular cerebral (derrame).

Em entrevista à Rádio Nacional AM, ela afirmou hoje que para muitas mulheres a interrupção do tratamento pode trazer de volta os sintomas que causam desconforto, como as ondas de calor, as crises noturnas de suor e a secura da vagina, a ponto de interferir em suas atividades diárias.

Entre os benefícios da reposição hormonal temos não só a melhora das ondas de calor, mas também fortalecimento dos ossos, pele, cabelos, melhora da libido, disposição, distribuição de gordura, apetite, risco de doença cardiovascular, memória, entre outros.

O estrogênio é o hormônio responsável pela melhora dos sintomas, mas pacientes que têm útero devem utilizar também a progesterona para prevenção do câncer de endométrio. Pacientes que realizaram histerectomia (retirada do útero) podem realizar a reposição hormonal somente com estrogênios.

A reposição hormonal precisa ser iniciada no máximo em até dez anos após o início da menopausa ou até os 60 anos de idade, o que ocorrer primeiro. Depois disso, se a mulher ainda não faz uso de hormônios, os benefícios deste tipo de tratamento são menores que os riscos, então a TRH não é mais indicada.

A via transdérmica é uma alternativa mais segura e eficaz por ser de fácil aplicação, além de evitar o metabolismo de primeira passagem, ou seja, que o fármaco seja absorvido pelo fígado antes de atingir a corrente sanguínea, de ser um método pouco invasivo e de apresentar menos efeitos colaterais.

“O controle é feito por exames complementares frequentes como hemograma, papanicolau (preventivo), mamografia, ultrassom de mama e transvaginal, além de densitometria óssea”, finaliza Dra. Christiane.

Após 2002, algumas pesquisas com bom rigor metodológico mostraram que a TRH combinada com estrógenos e progesterona aumenta o risco de câncer de mama, AVC e doença venosa tromboembólica. Assim, é importante saber que a TRH não está isenta de riscos.

Um pouco mais tarde, em torno dos 35 anos, inicia-se a fase do climatério, que se prolonga até os 65 anos de idade da mulher. Essa fase apresenta vasta sintomatologia, que circula entre mudanças físicas, psicológicas e sociais.

Ciclos irregulares ou ausência. Pele seca. Oscilação de humor. Falta de libido e secura vaginal.