Como fica o endométrio na menopausa?

Perguntado por: amorais . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Na menopausa, o endométrio deve ter espessura menor que 5mm. Já nas mulheres que fazem reposição hormonal, a espessura do endométrio pode atingir até 8mm. Quando são identificados no ultrassom valores acima destes limites, é diagnosticado o espessamento endometrial.

A espessura endometrial normal pelo exame de ultrassonografia da pelve em mulheres menopausadas é de até 4mm.

Espessamento endometrial é quando a camada interna do útero, chamada endométrio encontra-se maior (mais espessa) do que o esperado. Esta medida é realizada por meio do ultrassom, sendo que a espessura endometrial normal nas mulheres na menopausa é de até 4 mm.

RASTREAMENTO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO
A mulher na menopausa sem uso de terapia hormonal deve ter a espessura endometrial de até 4mm. < ou = 4mm o risco de câncer de endométrio é muito baixo, <0,5% dos casos.

A espessura endometrial mínima para que ocorra uma gravidez é de 8 mm sendo 18 mm considerada ideal. Um endométrio com menos de 6 mm na fase secretora é incapaz de sustentar um embrião e as principais causas dessa alteração são a falta de progesterona, uso de anticoncepcionais e lesões por aborto ou curetagem.

Cerca de 90% das pacientes diagnosticadas com câncer de endométrio têm sangramento vaginal, sangramento entre as menstruações ou após a menopausa. Esse sinal também pode ocorrer em algumas condições não cancerígenas, mas é importante consultar imediatamente um médico sempre que tiver qualquer sangramento irregular.

O endométrio espessado é caracterizado pelo revestimento uterino muito grosso (espesso). A condição de endométrio espessado provoca um sangramento que pode levar a uma menstruação irregular. É caracterizada pela exposição dos pólipos fora da cavidade uterina e pelo ligeiro estreitamento do tamanho do útero.

Como sintomas, a paciente pode apresentar: corrimento vaginal, sangramento entre os ciclos menstruais (escapes), dores no abdome e cólicas, dor na região pélvica, secura vaginal, ondas de calor, dores durante as relações intimas e aumento do tamanho do útero.

A principal causa para seu desenvolvimento é a hiperestimulação hormonal do endométrio (camada que reveste internamente o útero), tendo como principais fatores de risco: obesidade devido estimulação endometrial pela estrona, um tipo de hormônio produzido pelas células de gordura e uso de hormônio estrogênio isolado.

IMPORTÂNCIA DO ENDOMÉTRIO NA REPRODUÇÃO HUMANA
A espessura adequada no período ovulatório é de no mínimo 7mm. Alterações na espessura, seja aumento ou diminuição desta, dificultam as chances de engravidar e ocasionam sintomas que requerem tratamento.

Existem, no entanto, diversas categorias de espessamento endometrial. Simples – Tipo menos grave, quando há o espessamento homogêneo do tecido endometrial. Cística – As alterações acabam gerando um aspecto de queijo suíço nas paredes internas. Em casos mais graves, pode desenvolver câncer.

Segundo a American Cancer Society, nos Estados Unidos, o câncer de endométrio é o tumor maligno mais comum nos órgãos reprodutivos femininos. Ele afeta, principalmente, mulheres na fase pós-menopausa com mais de 60 anos de idade, sendo incomum naquelas com menos de 45 anos.

Os principais exames de sangue realizados para o diagnóstico do câncer de endométrio são: Hemograma completo. É um exame que mede as células vermelhas, células brancas e plaquetas.

Assim, nos casos de endométrio normal observa-se no exame que a aparência está relacionada ao ciclo menstrual. No início do ciclo apresenta-se como uma fina camada (linear) ecogênica, medindo até 4 mm. Na fase proliferativa apresenta-se mais espesso, com três camadas (trilaminar) e mais ecogênico, medindo até 11 mm.

A espessura do endométrio desejada para uma taxa maior de sucesso em um processo de fertilização varia entre 7 mm e 14 mm. Quando a espessura do endométrio é menor, de até 6 mm, ele é chamado de endométrio atrófico.

A principal causa é o uso prolongado de anticoncepcionais. Por isso, antes de planejar uma gravidez, é importante que a mulher fique, pelo menos, 3 meses sem o uso desse tipo de contraceptivo. Além disso, existe a mudança de espessura natural do tecido do endométrio durante o ciclo menstrual.