Como é a dor do crescimento do útero?

Perguntado por: asalazar8 . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Geralmente as cólicas uterinas são mais fortes do que aquelas que são sentidas quando o útero está crescendo. Elas geralmente são percebidas no abdômen e região pélvica e podem irradiar também para as costas. Em alguns casos podem estar associadas ainda com sangramentos vaginais de intensidade variada.

Os sintomas da adenomiose (útero aumentado) incluem: longos períodos menstruais, sangramento intenso, cólicas menstruais intensas, dor durante o sexo, dor pélvica, sangramento extramenstrual, dificuldade para engravidar (em alguns casos).

Com o crescimento do útero que naturalmente ocorre durante a gravidez, o ligamento redondo é estirado, causando um pouco de dor e desconforto. A dor do ligamento geralmente é descrita como uma dor aguda, geralmente aparecendo após a movimentação. Ela acomete desde a parte inferior do abdomen até a virilha.

À medida em que a gestação vai evoluindo, ele cresce, e por conta disso é que surgem as cólicas. Órgãos como o intestino, o estômago, o fígado e até mesmo o coração vão se ajustando. Tudo para oferecerem espaço para o útero e, claro, para o bebê.

Porém, podem ser sinais de alerta. Se for volumoso ou persistente, se apresenta coágulos, se está associado à dor abdominal ou pélvica, ou a contrações uterinas frequentes e intensas, ou se isto acontece em mulheres que já tiveram um aborto espontâneo, a gestante deve procurar imediatamente o seu médico.

A dor pélvica, que pode ser aguda (primeira vez que você está sentindo este tipo de dor, com incidência menor de 6 meses) ou crônica (você sente esta dor há um longo tempo, mais de 6 meses), é sentida na região abaixo do abdómen, conhecida também como “pé da barriga”, podendo estar relacionada a problemas ginecológicos ...

Quando a mulher passa a sentir dores na área do baixo ventre, onde o útero se localiza, precisa buscar orientação médica o mais rápido possível, até porque o foco do problema pode nem ser o útero.

Conforme a idade gestacional avança, o útero aumenta de tamanho para acomodar o feto em crescimento. No terceiro mês de gravidez, o útero é aproximadamente do tamanho de uma toranja. Até o final da gravidez, pode chegar ao tamanho de uma melancia, estendendo-se até o final do abdômen da mulher.

Muitas mulheres têm dor pélvica no início da gravidez. Dor pélvica diz respeito à dor na parte mais baixa do tronco, na área abaixo do abdômen e entre os ossos do quadril (bacia). A dor pode ser aguda ou do tipo cólica (como as cólicas menstruais) e pode ficar indo e voltando.

A barriga de grávida começa a “crescer” abaixo do umbigo, que é a região onde fica localizado o útero, e este emerge da pélvis. Ela também vai ficando mais dura e o umbigo se sobressai. Com isso é possível notar uma leve saliência ou “inchaço” neste local.

Se a dor pélvica persistir e for muito intensa, é muito importante consultar seu médico.

Logo no início da gestação, a mulher pode sentir cólicas muito semelhantes às da TPM e da menstruação. Porém, elas ocorrem mais abaixo do estômago ou próximas da lombar. No caso da gravidez, essas dores podem ser mais frequentes e persistirem por várias semanas, até mesmo depois do atraso menstrual.

A cólica no inicio da gravidez é outra sensação comum, e ocorre pelo aumento do volume do útero que “estica” as estruturas presas nele. Além disso algumas mulheres queixam de uma dor embaixo da costela direita, possivelmente devido à expansão dos órgãos e ao movimento do bebê que “cutuca” o fígado da mamãe.

O desconforto pelas dores é tamanho que impede que ela durma confortavelmente. São bastante comuns no período final da gravidez, isso pelo peso do bebê e pelo útero já estar bastante distendidos. As pontadas são normais, porém devem ser analisadas pelo médico para verificar a possibilidade de ter dilatação.

Dores nos seios, náuseas matinais, enjoos durante o dia e dores nas costas são alguns dos sinais mais comuns de gravidez. Existem mulheres, no entanto, que têm uma tolerância maior às variações hormonais e acabam não sofrendo tanto com elas, assim não manifestam sintomas ou se o fazem é algo mínimo.