Quem tem vitiligo pode ter uma vida normal?

Perguntado por: eteixeira . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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O vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos a saúde física, no entanto, as lesões provocadas impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente.

Evite arranhões, cortes ou queimaduras na pele, pois eles podem provocar novas manchas de vitiligo. Esse cuidado também vale para as tatuagens, que causam traumatismo na pele, estimulam e favorecem o aparecimento de novas manchas despigmentadas.

As pessoas que sofrem com vitiligo no Distrito Federal passam a contar com novos benefícios estabelecidos pela lei nº 7.077/2022, entre eles um estudo imunológico capaz de revelar a presença de outras doenças autoimunes.

As causas dessa falta de melanócitos não é totalmente conhecida, mas pode estar associada à autoimunidade, situação em que o corpo produz anticorpos contra as próprias células ou órgãos estabelecidos. É muito importante frisar que o vitiligo não é contagioso.

O vitiligo não tem cura, mas tem controle.
Entre as terapias disponíveis para o controle da doença estão o uso de medicamentos que induzem a repigmentação da pele afetada, cremes à base de corticoides e outros anti-inflamatórios, tecnologias como laser e fototerapia, além de cirurgia e transplante de melanócitos.

Em pacientes com diagnóstico de vitiligo, deve-se evitar os fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes. Evitar o uso de roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição ao sol. Controlar o estresse é outra medida bem-vinda.

- Auto-imunidade: o vitiligo tem sido considerado doença auto-imune devido à associação positiva com algumas doenças como tireoidites, diabetes mellitus e alopecia areata.

– Vitiligo, sem uso de medicação. O cadastro é permitido nos casos da doença controlada, sem uso de medicação e crise há mais de três anos.

Um tratamento em uma área de 20 centímetros quadrados de pele custa por volta de R$ 350,00”, diz. A limitação é que ele só pode ser realizado em pequenas áreas a cada sessão e nos casos em que a doença não esteja progredindo.

O doutor em imunologia, Marcos Augusto Grigolin Grisotto está pesquisando, juntamente com sua equipe, para o auxílio da cura do vitiligo, a atividade fitoterápica da Euphorbia tirucalli Linneau, conhecida popularmente como avelós.

Devem evitar os alimentos embutidos, defumados, gorduras animais e frituras. Aumentar o consumo de vegetais, de fontes de ômega 3 e de probióticos. É muito importante o consumo de alimentos ricos em fenilalanina, aminoácido precursor da melanina.

Situações críticas e estressantes, como luto, pressões, demissão, final de relacionamentos, pandemia e outras situações traumáticas, podem desencadear o início da doença. É comum identificar problema de fundo emocional em quem tem vitiligo”, diz Daiane.

Tratamentos para vitiligo
Medicamentos orais, laserterapia, cirurgia para transplante de melanócitos e micropigmentação também podem compor o tratamento. Importante observar que, o estado psicológico do paciente bem como fatores emocionais, podem contribuir para o aparecimento e evolução das lesões.

Em pacientes com diagnóstico de vitiligo, deve-se evitar os fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes. Evitar o uso de roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição ao sol. Controlar o estresse é outra medida bem-vinda.

Dentre os tratamentos utilizados no vitiligo a vitamina D tem papel no aumento da imunidade inata associado a regulação profusa da imunidade adquirida, aumenta a atividade da tirosinase e melanogênese através do receptor vitamina D (VDR) em melanócitos.