Como se transmite a varíola dos macacos?

Perguntado por: hhipolito . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contágio por contato próximo pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.

Varíola dos macacos: como se prevenir? De acordo com a campanha, a principal forma de prevenção contra a varíola dos macacos é evitar contato com pessoas infectadas e objetos contaminados (toalhas, lençóis, copos e talheres, por exemplo).

A varíola foi erradicada do mundo em 1980. Segundo informações veiculadas pela Fiocruz, estudos realizados após a erradicação da varíola, na África, onde a Monkeypox já circula há decadas, mostraram que pessoas vacinadas contra varíola tinham 85% de proteção contra Monkeypox, em comparação aos não vacinados.

Sim, a doença tem cura. Inclusive, na maioria das vezes a varíola dos macacos é autolimitada, ou seja, se cura de maneira espontânea. Comumente, os sintomas começam depois do tempo de incubação e permanecem por duas a quatro semanas.

Erupção cutânea ou lesões de pele; Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);

A varíola não tem cura e os tratamentos existentes somente aliviam os sintomas da doença, sem a possibilidade de matar o vírus e impedir, por exemplo, o surgimento das pústulas características. A melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação.

A varíola dos macacos é, na maioria das vezes, uma doença autolimitada, com sinais e sintomas que duram de duas a quatro semanas. O período de incubação, fase em que a pessoa não apresenta sintomas, dura em média de 6 a 13 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da varíola dos macacos é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético.

O nome pelo qual a doença ficou conhecida tem a ver com a sua origem. Isso porque o primeiro caso de infecção relatado foi em macacos em um laboratório na Dinamarca, em 1958. Os primatas, no entanto, eram tão vítimas quanto os seres humanos, já que o vírus veio dos roedores presentes na região da África Central.

Os grupos de risco para a varíola dos macacos são imunossuprimidos, crianças, grávidas e idosos. Muito embora, estes sejam os principais grupos de riscos, não quer dizer que demais grupos não estejam sujeitos a complicações pela doença, os cuidados devem ser adotados por todos, entenda mais sobre estes grupos.

Atualizada em 06.09.22: É provável que as pessoas vacinadas contra a varíola tenham uma certa proteção contra a monkeypox. Porém, apesar dessa possível proteção, é importante que também adotem medidas para se proteger e proteger as outras pessoas.

Esses nódulos e caroços vermelhos começam então a formar bolhas, cheias de um fluido esbranquiçado parecido com pus. Essas pústulas começam então a secar e formar cascas. Por fim, as cascas irão se curar e cair. "Por isso, ela pode ser confundida com a catapora", segundo Lewis.

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).

Historicamente, calcula-se que a taxa de mortalidade por varíola dos macacos varie entre 3 e 6% nos pacientes infectados. No surto atual, foram confirmadas até o momento 5 mortes. Em linhas gerais, pessoas com mais de 40 ou 50 anos parecem estar mais protegidas.