Quem tem fibromialgia pode se estressar?

Perguntado por: lperes6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Na fibromialgia, a relação do stress surge porque as dores são uma consequência de tentativa de resposta do corpo, e sua eventual quebra. O estresse não é apenas uma condição física e não está relacionada apenas com o cansaço.

Devido ao fato dos sintomas da fibromialgia ocorrerem em alguns episódios, o tratamento (como em outra doença crônica) é um processo contínuo para a administração de crises de episódios isolados. As crises freqüentemente exacerbam quadros de estresse do paciente.

A ansiedade pode causar tensão muscular e outros sintomas físicos, que podem agravar a dor e a fadiga associadas à fibromialgia. Além disso, o estresse e a ansiedade podem interferir no sono, o que pode levar à fadiga e agravar os sintomas da fibromialgia.

Os pacientes com SFM também exibem maiores níveis de ansiedade, preocupação e ruminação do que outros pacientes com dor crônica. A raiva parece amplificar a dor em mulheres em geral, especialmente aquelas com SFM e afeta mais a qualidade de vida relacionada à saúde das pacientes com SFM.

Quem tem fibromialgia, geralmente, sofre com a má qualidade do sono. Por isso, café, chás ricos em cafeína, energéticos e refrigerantes a base de cola devem ser evitados ou ingeridos apenas nas primeiras horas do dia.

Esse sintoma se manifesta através de uma dificuldade cognitiva para concentração e atenção, bem como problemas na memória. Para Lynna Dutra, de 34 anos com diagnóstico de fibromialgia, foi o “nevoeiro” que fez com que ela percebesse os desafios da condição.

A dor da fibromialgia é variável, e pode piorar durante as crises, com o estresse, a falta de sono e o clima.

Um surto de fibromialgia é um aumento temporário no número e/ou intensidade dos sintomas. O agravamento da dor, que ataca intensamente ossos e músculos, e da fadiga, são os dois primeiros sintomas observados. Sono insatisfatório, aumento da disfunção cognitiva e distúrbios digestivos também costumam ocorrer.

A FM não traz deformidades ou sequelas nas articulações e músculos, mas os pacientes apresentam uma má qualidade de vida. O principal tratamento da FM é não-medicamentoso, ou seja, os cuidados do paciente consigo mesmo são mais importantes do que as medicações, embora estas também tenham seu papel.

A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, desordens do sono, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, estômago perturbado, insatisfação no trabalho, moral baixo, depressão e ansiedade. Tanto o estresse de curto quanto o de longo prazo podem ter efeitos sobre o seu corpo.

Se você tem fibromialgia, no entanto, apenas mover seu corpo pode ser um grande trabalho. Mas acredite, fazer atividades físicas é, sim, possível e inclusive muito indicado nesses casos.

Aposentadoria por incapacidade permanente
Nesta possibilidade, a fibromialgia precisa ser entendida como uma doença que impossibilita a pessoa de trabalhar de forma definitiva por causa de tantas reações no corpo.

A concentração do calcifediol no sangue é considerado o melhor indicador do nível de vitamina D. Os pesquisadores testaram a hipótese de que a suplementação de vitamina D poderia reduzir o grau de dor crônica experimentado pelos pacientes com FM com níveis baixos de calcifediol e também melhorar outros sintomas.

Os olhos também podem ser atingidos, ocasionando sintomas como: Vermelhidão, dor, fotofobia (hipersensibilidade a luz), visão embaçada, alteração na identificação das cores e no campo visual. No segmento posterior do olho podem ocorrer vasculites, lesões oclusivas de vasos da retina, neurite óptica, entre outros.