Quanto custa o teste de autismo?

Perguntado por: efurtado . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O rastreamento na primeira infância é fundamental, pois o atendimento adequado leva à diminuição dos riscos e aumenta as chances de melhor prognóstico. A variabilidade na apresentação clínica do TEA é ampla, impactando em maior ou menor grau diversas áreas do desenvolvimento.

No SUS, procure posto de saúde (UBS) mais próximo para ser encaminhado para um setor de especialidades ou seguir diretamente para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) da sua região (https://autismoerealidade.org.br/2020/06/16/centros-de-referencia-para-atendimento-de-pessoas-com-autismo/).

Eletroencefalograma detecta autismo? O EEG oferece dados complementares, mas o diagnóstico do autismo é clínico. Entretanto, a contribuição do exame pode aumentar em breve, a partir da identificação de marcadores sutis, graças ao uso de um algoritmo específico.

O TEA costuma ser identificado pelos especialistas quando a criança tem entre 1 ano e meio e 3 anos. Porém, especialistas destacam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais do autismo a partir dos 8 meses.

Os primeiros sinais de autismo
Em alguns casos, o bebê não fala mesmo após um ano de idade. Já outros demonstram habilidades comunicativas e sociais no começo, mas entre 15 e 24 meses começam a regredir e perdê-las. Eles ainda são menos propensos a apontar para as coisas que desejam ou que indicam suas necessidades.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

De igual maneira, o laudo poderá ser emitido por médico da rede de saúde pública ou privada.

Apesar de ainda não existir uma forma de diagnosticar o TEA em adultos, o paciente pode ser analisado por neurologistas, psicólogos e psiquiatras com especialidade no assunto.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

O autismo nível 1, também conhecido com síndrome de Asperger, apresenta as mesmas características do autismo clássico, mas de uma forma um pouco mais leve. Os pacientes possuem dificuldade de comunicação, mas que não interfere nas relações sociais de forma tão explícita.

A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Dificuldades na comunicação
Autistas tendem a interagir mais quando o tema faz parte do que eles realmente gostam de se aprofundar, os hiperfocos. Isso costuma ser uma gama de temas bem específicos, mas eles também podem ter dificuldade em: Iniciar e manter uma conversa. Fazer perguntas durante a conversa.

Portadores de TDAH apresentam dificuldade de manter a atenção, inclusive em aulas e conversas, por causa da falta de foco, enquanto para os autistas o obstáculo está em não saber como interagir. Enquanto algumas diferenças são facilmente perceptíveis, a hiperatividade do TDAH é similar à inquietação dos autistas.

Ainda assim, não atingir esses marcos, pode significar atrasos na linguagem. Os atrasos na fala são sinais característicos do autismo, mas isso não significa que uma criança tenha TEA. Existem diferenças entre as dificuldades de comunicação e sociais causadas pelo transtorno e distúrbios da fala e da linguagem.

Para ajudar as pessoas com autismo que vivem em situação de risco social, existe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é um beneficio assistencial destinado a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda.