Qual a diferença entre autismo e hiperatividade?

Perguntado por: onogueira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A diferença entre eles está no campo da dificuldade, uma vez que crianças hiperativas apresentam maior dificuldade no controle inibitório, enquanto crianças no espectro apresentam dificuldade na flexibilidade cognitiva e de planejamento.

Essa também pode ser a principal diferença entre eles: a criança com TDAH facilmente fica entediada e até perde o interesse por atividades que ontem poderia estar amando. Em contraste, a criança autista precisa de uma rotina bem programada e pode até ter uma crise caso as coisas saiam da rotina.

Como diferenciar os sintomas de TDAH e autismo
As crianças com autismo têm dificuldade para se concentrar em atividades que não as interessam, mas podem se fixar naquelas que gostam muito. Já as crianças com TDAH têm dificuldade para se concentrar em geral e evitam atividades que exigem concentração.

Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Há 3 tipos de TDAH, os que são predominantemente desatentos, hiperativo/impulsivos e combinados.

Entretanto, não necessariamente uma pessoa com hiperatividade tem autismo e vice e versa. Apesar de poderem estar ligados, os transtornos têm diferenças entre si e podem — ou não — serem diagnosticados em um mesmo indivíduo.

Na prática, a hiperatividade carrega uma série de sinais, como inquietação, agitação de mãos e pés, incapacidade de esperar. Também pode haver dificuldade de socialização e de controle de comportamento, de absorção do aprendizado, entre outros.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

As brincadeiras repetitivas, empobrecidas, sem função, como colocar muito os objetos na boca sem realmente brincar com eles, são sinais de alerta para o autismo;- Falta de interesse por outras crianças: esse detalhe de brincar junto ou com outras crianças é muito importante, já que a maioria das que tem autismo não ...

Um diagnóstico de TDAH leva tempo
TDAH é um transtorno mental que se desenvolve no momento ou logo após o nascimento, mas os sintomas normalmente não ficam aparentes até a idade de quatro ou cinco anos e, muitas vezes, não até que as crianças estejam no ensino fundamental ou médio.

São direitos da pessoa com TDAH: o livre desenvolvimento da personalidade; a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; o acesso a serviços de saúde, incluindo medicamentos gratuitos; educação e ensino profissionalizante; emprego adequado à condição; moradia; previdência e assistência social, entre outros.

O médico avalia o paciente por meio de um histórico clínico detalhado, onde observa aspectos do comportamento, fala, humor, atenção, entre outros. O psiquiatra também pode complementar o diagnóstico com testes, questionários e conversas com o paciente e/ou familiares.

Trata-se de um transtorno neurológico que causa um excesso de energia, em que, além da dificuldade de atenção, a pessoa também apresenta outros sintomas, como impulsividade excessiva, desorganização e inquietude.

Exposição a toxinas: Cigarro, álcool ou drogas durante a gestação. Problemas situacionais no ambiente da criança: Contexto familiar conturbado, com brigas, agressões ou separação dos pais. Depressão Infantil: Agitação é uma maneira comum das crianças externalizarem seu sofrimento emocional.

O TDAH é a sigla que corresponde ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, caracterizado pela combinação da dificuldade de atenção e da agitação motora, por isso não pode ser confundido com apenas a hiperatividade.

Hiperlexia. A hiperlexia pode ser, sim, caracterizada como uma característica da criança com TEA, mas nem sempre deve ser resumida a isso. Esse distúrbio é conhecido como 'síndrome de leitura precoce', ou seja, quando a criança tem facilidade com letras e números antes do esperado.

Após o diagnóstico médico, algumas atitudes e mudanças na rotina podem ajudar os pais a lidarem melhor com as crianças hiperativas.

  1. 1# Tenha paciência. ...
  2. 2# Seja claro. ...
  3. 3# Tenha uma rotina clara. ...
  4. 4# Seja compreensivo. ...
  5. 5# Mantenha-a ocupada. ...
  6. 6# Evite comparações.