Quem faz histerectomia total corre o risco da bexiga cair?

Perguntado por: oguimaraes . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.8 / 5 17 votos

Mulheres que fizeram a histerectomia (retirada total ou parcial do útero) são mais suscetíveis a ter incontinência urinária? A incontinência urinária feminina é determinada por diversos fatores e a retirada (parcial ou total) do útero é um dos fatores de predisposição para a incontinência urinária na mulher.

O prolapso de cúpula vaginal ocorre após a histerectomia — em aproximadamente 1% das mulheres que passaram por esse procedimento —, pois a retirada do útero pode enfraquecer os ligamentos e os músculos que suportam a cúpula vaginal, enfraquecendo a sustentação da cúpula.

Após uma cirurgia vaginal é frequente demorar mais tempo do que o habitual para esvaziar a bexiga. Em cerca de 5%-10% dos casos pode haver um esvaziamento incompleto, ou seja, não se conseguir eliminar toda a quantidade de urina contida na bexiga.

Pode ser que você tenha problemas para urinar e sangramento pela vagina por alguns dias. A constipação intestinal é outro efeito colateral comum após a histerectomia. Além de tomar os remédios prescritos, você pode ajudar a combater o problema incluindo na dieta alimentos ricos em fibra e mantendo-se hidratada.

Na histerectomia vaginal, o cirurgião realiza todos os procedimentos pela vagina, não necessitando incisões (aberturas) abdominais, e o útero é retirado por essa mesma via.

Qual exame detecta bexiga baixa? O exame que detecta cistocele é o exame ginecológico. Durante a consulta o médico uroginecologista solicita que a paciente realize a manobra de Valsalva, que consiste em fazer força e tossir para aumentar a pressão intraabdominal e assim avaliar o grau do prolapso.

Em média, a recuperação é de 4-6 semanas, mas depende das intervenções realizadas e de particularidades individuais.

A distenção abdominal (“barriga inchada”) pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia. O intestino geralmente demora 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal funcionamento, podendo acumular alguns gases. Com o início da hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas diminui.

  • Histerossalpingografia.
  • Ultrassonografia das Mamas.
  • Ultrassonografia Pélvica Tranvaginal.
  • Ultrassonografia Pélvica Ginecológica.
  • Ultrassonografia Aparelho Urinário, Abdômen Superior e Total.
  • Punções e Biópsias.

Normalmente, após a cirurgia, o paciente fica em observação hospitalar de 1 a 2 dias e pode retornar para casa após esse período. Durante a primeira semana, é necessário ficar com a sonda vesical implantada após o procedimento. Ela deverá ser retirada em consultório médico após 7 dias.

As mulheres que são submetidas a este procedimento deixam de menstruar, entrando na menopausa, e deixam também de poder engravidar. A cirurgia é realizada, mais frequentemente, em mulheres entre os 40 e os 50 anos. Existem três tipos de histerectomia: Total: consiste na remoção do útero e do colo do útero.

Após a cirurgia para retirada do útero, também chamada de histerectomia total, o corpo da mulher sofre algumas alterações que podem influenciar sua saúde física e mental, desde alterações na libido até mudanças bruscas no ciclo menstrual, por exemplo.

Uma vez retirado o órgão, você vai parar de menstruar e não há mais a possibilidade de engravidar. A vida sexual pode ser retomada, normalmente, 60 dias após o procedimento. A perda do útero pode ou não afetar o prazer e diminuir a percepção física do orgasmo.

Dores após histerectomia é normal, principalmente na região abdominal (barriga) por conta da própria cirurgia e cicatriz, caso tenha sido uma histerectomia abdominal. Além disso, a permanência na cama nos primeiros dias após a cirurgia pode acarretar em dor lombar (dor nas costas).

No que tange a imagem corporal, entre outras complicações, após o procedimento encontra-se distensão abdominal, ganho de peso e aumento do risco de sobrepeso e obesidade.