Quais os sinais de hipertermia maligna?

Perguntado por: lzagalo7 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O primeiro sinal é rigidez muscular, especialmente no maxilar, seguido de taquicardia, outras arritimias, taquipneia, acidose, choque e hipertermia. Hipercapnia [detectada pelo aumento no dióxido de carbono (CO2) ao final da expiração] pode ser um sinal precoce.

A Hipertermia Maligna é uma doença genética, onde há elevação da temperatura corporal do indivíduo rapidamente. Na Hipertermia Maligna essa elevação da temperatura vem acompanhada de contração muscular, rigidez na mandíbula, insuficiência dos órgãos do corpo e pode levar o indivíduo à morte.

A hipertermia pode apresentar alguns sintomas, como dor de cabeça, náuseas e transpiração intensa. Em caso de agravamento do quadro, pode causar inclusive a morte do indivíduo. O diagnóstico é realizado pela avaliação da temperatura corporal e pelo histórico do paciente.

A hipertermia maligna é uma síndrome potencialmente fatal geralmente desencadeada por inalação de anestésicos ou succinilcolina (suxametônio). A suscetibilidade genética subjacente é mais frequentemente devido a uma variedade de mutações autossômicas dominantes no gene do receptor de rianodina (RyR1).

Medicamento para tratamento de Síndrome da Hipertermia Maligna pode ser obrigatório em hospitais. Os hospitais, clínicas e atendimentos de urgência, públicos e privados, poderão ser obrigados a manter em seus estoques o medicamento Dantrolene Sódico ou similar.

O tratamento baseia-se no uso de relaxante muscular (Dantrolene ou benzodiazepínicos) e reposição de dopamina (bromocriptina). Atenção! É necessário que portadores ou pacientes susceptível à Hipertermia Maligna sejam monitorizados, quando necessitem utilizar esse tipo de medicação.

Pode ser desencadeada por anestésicos inalatórios (halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano) e um relaxante muscular injetável usado na anestesia (succinilcolina). A Hipertermia Maligna é considerada uma emergência e o indivíduo em crise deve receber tratamento imediato com Dantrolene.

“A hipertermia é uma condição clínica que você tem um aumento muito grande de temperatura e começa a ter uma lesão muscular com eliminação de fragmentos do músculo que podem causar insuficiência renal e pequenas embolias em alguns lugares. Há também alteração do funcionamento cardíaco”, diz.

Costuma-se dividir a hipertermia em três formas básicas: a clássica, a induzida por esforço físico, e a maligna. A hipertermia clássica é desencadeada pela exposição ao calor excessivo.

Geralmente quando ela surge, já é um sinal de alerta. Mas, quando a temperatura do corpo cai abaixo de 35 º C ocorre a hipotermia, condição que requer tanta atenção quanto a febre. Em condições normais, nosso organismo tem a temperatura estável na média de 37º C.

Resfriar o paciente. Utilizar resfriamento externo (aplicação de bolsas de gelo, colchão térmico) e interno (infusão de soluções geladas intravenosas, retais, vesicais– resfriamento ativo), se necessário, até atingir 38ºC – para evitar hipotermia. Monitorar a temperatura corporal.

A febre é, geralmente, um mecanismo de resposta a agressões, como a ação de agentes infecciosos, enquanto a hipertermia é desencadeada por outros fatores, como altas temperaturas no ambiente, não estando, normalmente, ligada a processos infecciosos.

Toalhas molhadas e refrigeradas, assim como evitar a exposição ao sol também podem ajudar no tratamento da hipertermia. Nos casos em que há a desidratação associada à hipertermia, pode ser necessário também a realização da reposição de fluidos, por meio de injeções intravenosas.

Em dias muito quentes, por exemplo, devemos estar atentos para evitar a ocorrência do problema, bebendo muita água e evitando a prática de atividades físicas ao ar livre.