Que tipo de câncer baixa as plaquetas?

Perguntado por: desteves . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Contudo, estas perturbações são habitualmente temporárias. Alguns tipos de cancro, como em casos de leucemia e linfoma, podem impedir o produção normal de plaquetas.

Queda na taxa de plaquetas sanguíneas
Em sua última fase, o câncer no sangue provoca uma queda súbita na taxa de plaquetas sanguíneas (responsáveis pela coagulação do sangue) e a doença pode afetar os pulmões. É nesta fase e na anterior que existe um risco de morte maior para o paciente.

As pessoas que apresentam queda de plaquetas durante o tratamento quimioterápico podem ter necessidade de uma diminuição da dose ou um intervalo maior entre os ciclos de quimioterapia. Devido ao risco de sangramento, a cirurgia é geralmente retardada até que a contagem de plaquetas esteja num nível normal.

Entretanto, ela fala que, no caso das leucemias agudas, é mais comum que ocorra a queda das plaquetas. Como falado anteriormente, tratamentos do câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, também podem causar essa condição.

Há muitas causas para uma baixa contagem de plaquetas:

  • Gravidez: algumas mulheres grávidas com pré-eclâmpsia. A placenta é o órgão no útero que alimenta o bebê em gestação (feto). ...
  • Câncer: leucemia. ...
  • Infecções: infecção por HIV. ...
  • Medicamentos: heparina, certos antibióticos, medicamentos anticâncer.
  • Baço aumentado.

Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

Se o paciente se encontra em um estado agudo, com uma quantidade muito baixa de plaquetas, a próxima sessão de quimioterapia pode ser temporariamente adiada ou a aplicação pode ser feita com uma menor quantidade de medicamentos.

Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.

O mais comum é que se espere a elevação natural dessas células. Em casos de urgência ou sangramentos, podem-se transfundir plaquetas, mas isso somente tem indicação em casos onde a contagem esteja abaixo de 10.000 ou quando há manifestação de sangramento com contagens abaixo de 100.000.

“O hemograma é um exame que avalia a contagem de células sanguíneas e a sua forma, como também a concentração de hemoglobina. As alterações ocorrem quando as células tumorais invadem a medula óssea – nossa “fábrica” de células sanguíneas – promovendo diminuição da produção das mesmas”, o Dr. Bellesso explica.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Os valores de referência das plaquetas são de 150.000 a 400.000/mm³. A plaquetopenia é uma situação que prejudica a coagulação, e pode causar sintomas como manchas roxas ou avermelhadas na pele, sangramento nas gengivas ou pelo nariz, e urina avermelhada, por exemplo.

A substância ativa de Revolade é o eltrombopague que pertence a uma classe de medicamentos chamados agonistas dos receptores de trombopoetina. Este medicamento é utilizado para ajudar a aumentar o número de plaquetas no sangue por estimular sua produção a partir de células sanguíneas imaturas.

O número menor que o normal de leucócitos no sangue é chamado de leucopenia e pode estar relacionado á infecções, desnutrição, doenças autoimunes, doenças da medula óssea, do baço e tireoide. Em alguns casos, pode ser resultado de uso de medicamentos ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia.

Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias.