Que tem dislexia pode trabalhar?

Perguntado por: aquarteira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Dislexia: distúrbio não impede sucesso profissional.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que obriga o poder público a oferecer um programa de diagnóstico e tratamento precoce aos alunos da educação básica com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem. Não houve vetos.

Dislexia não é deficiência (modelo médico), porém a dislexia gera uma deficiência (modelo biopsicossocial). Por fim, é importante ressaltar que conceituar deficiência para fins de inclusão social impõe a análise do caso concreto em diferentes perspectivas da saúde (biológica, individual e social).

Usar a música e as rimas, trabalhando ritmo, concentração, atenção, o som e suas formas, é ótimo para estimular a aprendizagem dos alunos com dislexia. As atividades que trabalham a percepção auditiva ajudam a desenvolver a percepção da sequência auditiva e as habilidades de consciência fonológica.

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O laudo poderá ser fornecido por qualquer profissional da saúde (Psicólogo ou Fonoaudiólogo), no entanto várias instituições exigem que o laudo seja assinado por médico (em geral Neurologista, Neuropediatra ou Pediatra), o que traz mais esse profissional para a equipe multidisciplinar.

Como diagnosticar a dislexia? Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.

O mais importante para criança é que tenha acompanhamento psicopedagógico e ou neuropsicopedagogico para que posso desenvolver suas habilidades sem maiores dificuldades. Não existe uma escola específica para alunos com dislexia, ou seja, os professores devem esta preparados para receber qualquer tipo de aluno.

As pessoas costumam confundir dislexia e autismo ou confundi-los por suas semelhanças. Mas são dois distúrbios completamente diferentes que afetam o cérebro das pessoas de maneiras diferentes.

Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).

Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.

A intervenção na dislexia tem sido feita, principalmente, por meio de dois métodos de alfabetização: o multissensorial e o fônico. Enquanto o método multissensorial é mais indicado para crianças mais velhas; o fônico revela-se mais eficiente para as crianças menores.

Aprender como lidar com a dislexia requer paciência e compreensão por parte dos pais. A criança precisa se sentir motivada para querer aprender, mesmo diante das dificuldades. Sempre que possível, faça elogios e lembre a criança sobre os progressos que ela alcançou através do seu próprio esforço.

dificuldade para lembrar do conteúdo de um vídeo ou de um livro de histórias; dificuldades com relações espaciais — a criança pode parecer descoordenada e ter dificuldade com esportes ou jogos coletivos; dificuldades com a esquerda e a direita; entre outros.