Que exame de sangue detecta labirintite?

Perguntado por: oescobar . Última atualização: 11 de julho de 2023
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O exame otoneurológico é uma avaliação complementar para ao diagnóstico de labirintopatias, popularmente conhecidas como “labirintite”.

O procedimento mais importante para o diagnóstico de labirintite é o exame otoneurológico, um tipo de exame que testa a função do labirinto, responsável pelo equilíbrio e os sistemas envolvidos para o seu bom funcionamento. Além disso, ele também testa outros elementos ligados ao sistema nervoso.

A conversa com o médico e o exame físico são o primeiro e mais importante passo desta avaliação. Podem ser solicitados exames de sangue, audiometria e exames específicos para investigação de tontura (o exame otoneurológico).

Através da colocação de eletrodos ao lado dos olhos e na testa, o paciente acompanha estímulos luminosos e recebe um leve jato de ar (ou água) no canal auditivo. O examinador analisa os registros e define assim a presença ou não da labirintopatia-labirintite, como é popularmente conhecida.

A mais comum é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), que é o descolamento ou desprendimento de pedrinhas de carbonato de cálcio que ficam em uma membrana gelatinosa no labirinto. A VPPB normalmente acontece com pequenos traumas ou movimentos bruscos e causam a tontura rotacional.

É preciso reduzir o consumo de carne vermelha, o álcool e aqueles alimentos com glúten e açúcar branco, como pães, tortas e bolos.

Por exemplo, a tontura pode ser o sintoma de uma doença cardíaca, pulmonar, endocrinológica, desidratação, intoxicação, distúrbios metabólicos, infecções e distúrbios do sono. Além disso, a tontura é um sintoma muito frequente nas doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade e outras.

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Exames de laboratório, como glicose, hemograma, provas de função da tireoide e eletrólitos, identificam a etiologia da vertigem em menos de 1% das pessoas com tontura. Podem ser solicitados quando as pessoas com vertigem apresentarem sinais ou sintomas que sugerem a presença de causas sistêmicas.

A relação entre tontura e ansiedade é frequente no relato de pacientes, mas não podemos afirmar que a ansiedade é a causa única de um quadro persistente de tontura. Na maioria dos casos, episódios de estresse ou ansiedade agravam ou funcionam como gatilho para disfunções ou doenças que não foram diagnosticadas.

Assim, como consequência da inflamação do labirinto, é comum que surjam sintoma como sensação de pressão e zumbido no ouvido, diminuição do equilíbrio, tontura e dor de cabeça frequente, que pioram em situações de estresse agudo ou durante movimentos repentinos da cabeça.