Quantos casos de hemofilia tem no Brasil?

Perguntado por: adinis . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem mais de 12 mil pessoas com Hemofilia, com prevalência estimada de 1 para cada 10 mil nascidos para Hemofilia A e 1 para cada 50 mil nascidos para Hemofilia B. Na Hemoba existem aproximadamente 880 pacientes com esta patologia.

Hemofilia: pacientes com doença rara podem ter uma vida normal.

A hemofilia é uma doença rara. Estima-se que no mundo existam cerca de 350.000 (trezentos e cinquenta mil) casos. A hemofilia é uma doença hereditária, isto é, transmite-se de pais para filhos.

Considerada uma doença rara, a incidência estimada da hemofilia é de aproximadamente um caso em cada 5.000 a 10.000 nascimentos do sexo masculino para a hemofilia A, e de um caso em cada 30.000 a 40.000 nascimentos do sexo masculino para a hemofilia B.

Tipos de Hemofilia
Pessoas com Hemofilia tipo A têm deficiência de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX (nove). A hemofilia A é a mais comum e representa 80% dos casos.

Uma mulher hemofílica pode engravidar, porém antes disso é importante conversar com o obstetra e com o hematologista. É muito importante avaliar os riscos da gestação, do parto bem como da possibilidade de a doença ser transmitida para a criança – que nesses casos pode chegar a 50%.

Hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino. A mutação que causa a hemofilia localiza-se no cromossoma X. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito.

Existe algum tipo de hemofilia mais grave? Dentre os tipos de hemofilia, não existe um mais grave que o outro, pois as duas apresentam riscos semelhantes. A gravidade do quadro clínico depende não do tipo, mas da quantidade de fator - seja VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B) - circulando pelo plasma.

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. Por exemplo: quando ferimos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento.

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos no momento em que a criança é gerada. O corpo humano se desenvolve a partir de uma única célula. Esta célula é formada pela união do espermatozóide do pai com o óvulo da mãe.

O gene da hemofilia é ligado ao cromossomo X. O homem hemofílico passa o gene para suas filhas, mas não para seus filhos. A filha do hemofílico é sempre portadora do gene da hemofilia, mas não é hemofílica porque seu segundo cromossomo X, que herdou da mãe, não tem o gene da hemofilia e domina o cromossomo X do pai.

Um médico pode suspeitar de hemofilia em uma criança (especialmente se for um menino) quando a criança sangra sem causa aparente ou mais do que seria esperado após uma lesão. Um exame de sangue pode determinar se a coagulação da pessoa está anormalmente lenta.

Prevenção da hemofilia
Deve-se identificar os membros de famílias que são portadores para que possam receber orientação genética. leia mais . Para prevenir sangramento, os pacientes devem evitar ácido acetilsalicílico e os AINEs (ambos inibem a função plaquetária).

Pessoas com hemofilia apresentam sangramentos que demoram muito mais tempo para serem controlados, uma vez que o organismo não tem condições de produzir adequadamente o coágulo, responsável por estancar a perda sanguínea.