Quanto tempo leva para aparecer os sintomas da leptospirose?

Perguntado por: lneves . Última atualização: 20 de julho de 2023
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O período de incubação, ou seja, tempo entre a infecção da doença até o momento que a pessoa leva para manifestar os sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

Devemos suspeitar de leptospirose quando o paciente apresentar febre de início abrupto, mialgia intensa, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer também diarréia, artralgia, hiperemia ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse.

Quando curada, sequelas da doença são raras. As chances de cura variam entre 10 e 50%.

E desinfetar locais e objetos que entraram em contato com a água ou lama contaminada, utilizando 200 ml de água sanitária diluída em um balde com 20 litros de água, já que a urina do rato seca, mas a bactéria permanece. O menor contato já oferece risco de contaminação.

Embora o fígado e os rins sejam os órgãos mais comumente afetados, os pulmões e o coração também podem ser gravemente afetados. As pessoas que não desenvolvem icterícia se recuperam.

Com o kit diagnóstico, é possível obter resultado em até 20 minutos. O novo kit é de fácil uso, com a vantagem de ser uma opção portátil, rápida e de aplicação individual. "É muito importante termos esses testes rápidos, que permitem diagnosticar a doença em uma fase inicial, sem complicações ainda maiores.

Leptospirose em cães

  • Ícterícia: mais leve, provocada principalmente pela L. icterohaemorrhagie.
  • Urêmica: provocada principalmente pela L canicola e atinge principalmente animais idosos e apresenta grande taxa de mortalidade.
  • Gastrintestinal: provocada principalmente pela L. canicola.

Ao entrar em contato com o solo, lama ou água de enchente contaminados, a bactéria entra no corpo através de cortes ou escoriações na pele, mucosa da boca, nariz e garganta, ou ainda pela ingestão de água infectada. É muito raro que a doença seja transmitida de humano para humano.

Segundo o médico Adenilton Pedro Cruzeiro, referência técnica do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Sesa, na maioria das situações a leptospirose tem cura e as pessoas se recuperam em poucas semanas, mas em torno de 10% dos casos a doença pode evoluir para quadros graves, deixar sequelas ou levar à morte.

É uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela urina de animais infectados principalmente os roedores sinantrópicos (doméstico) – Rattus norvegicus ou ratazana de esgoto, Rattus ou rato de telhado e o Mus musculus ou camundongo.

Em aproximadamente 15% dos pacientes, a leptospirose progride para a fase tardia da doença, que é associada com manifestações mais graves e potencialmente letais. Agente etiológico - é cusada por uma bactéria, que pode sobreviver no meio ambiente por até 180 dias.

O QUE FAZER NA SUSPEITA DA LEPTOSPIROSE? A pessoa com sintomas deve procurar o serviço de saúde imediatamente.

Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina.

São parecidos com os de outras doenças como gripe, febre amarela, dengue, malária, hantavirose e hepatites. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna).