Quanto tempo durou o maior soluço?

Perguntado por: dsantana . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Se o ato de soluçar por alguns minutos já parecem ser longos e incômodo, imagina ter este problema ao longo de 68 anos ininterruptos? Foi o que aconteceu com um homem em Iowa, Estados Unidos, e que o fez entrar no livro dos recordes, como o dono do ataque de soluço mais duradouro da história.

Se ter soluço por alguns minutos incomoda, imagine passar 68 anos soluçando. Esse foi o caso de Charles Osborne, que entrou para o Guinness Book com uma crise que durou de 1922 a 1990. O problema começou quando o americano tinha 28 anos, após um tombo ao tentar pendurar um porco de 160 quilos para abate.

Na maioria das vezes o soluço melhora espontaneamente em poucos minutos.

O soluço pode sinalizar ansiedade, pânicos e até mesmo depressão. Na parte física, ele pode ser um sintoma de uma diabete mal controlada, problemas estomacais e respiratórios, causas neurológicas, cardiológicas, entre outras. Como também pode mostrar problemas em cirurgias e pós-operatórios.

As causas são extensas; os soluços constantes podem estar relacionados ao refluxo, ao consumo de bebidas alcoólicas ou gasosas, e a problemas de respiração. Se você está passando por uma crise de soluços que já dura mais de um dia inteiro, a nossa recomendação é procurar um especialista.

Quando a crise é persistente, com duração de mais de 48 horas, ou até mesmo se o soluço não for constante, mas cause algum prejuízo ao paciente, é preciso procurar ajuda médica, para que seja investigada a causa do problema.

O soluço pode ser dividido em três categorias baseadas em sua duração: os episódicos, que podem ser causados pela hiperdistensão gástrica (“comer demais”), pela ingestão de bebidas gasosas e aerofagia (mascar chicletes, tabagismo) e insuflação do estômago durante endoscopia.

Coloque o dedo na boca ou utilize um objeto para tocar a úvula (o “sininho da garganta), a fim de provocar reações de arroto e vômito para aliviar a pressão dentro do estômago; Coce o céu da boca com um cotonete de algodão; Sente-se, erga os joelhos até o peito e incline-se sobre eles, fazendo pressão sobre o tórax.

A primeira tentativa de solucioná-lo, deverá ser através de medicações endovenosas (aplicadas na veia), quando o paciente estiver convalescendo nos primeiros dias do seu pós-operatório, a nível hospitalar.

O soluço é uma resposta do organismo a contrações súbitas do diafragma (músculo responsável pela respiração). Esse músculo se localiza logo acima do estômago e é responsável pela expansão de nossos pulmões no ato de respirar.

“Até mesmo o frio pode causar soluços, o que acaba sendo muito comum na prática do consultório os pais relatarem soluço na hora do banho”, completa. Ela explica que o soluço acontece devido a um espasmo, uma contração do músculo diafragma, que está logo abaixo dos pulmões, intimamente ligado à respiração.

O álcool também pode provocar soluço, porque irrita o estômago e o esôfago, e tudo o que irrita ou distende o tubo digestivo desencadeia esse sintoma. O frio também pode contrair a musculatura do diafragma, principalmente em bebês e crianças.

O soluço, salouco ou singulto (em latim: Singultus) é um fenômeno reflexo que se manifesta por contração espasmódica e involuntária do diafragma, prosseguida de movimento de distensão e de relaxamento, através do qual o pouco ar que a contração forçara a entrar no estômago é expulso com um ruído característico.

Breves episódios de soluços (durando alguns minutos) são muito comuns. Ocasionalmente, os soluços persistem por algum tempo, mesmo em pessoas saudáveis. Às vezes, os soluços podem durar mais de dois dias, ou mesmo até mais de um mês. Esses episódios mais longos são denominados soluços persistentes.

Acredita-se que os soluços são importantes para o desenvolvimento dos sistema respiratório dos fetos, servindo como exercícios para o diafragma e outros músculos respiratórios. Quanto mais imaturo for o sistema nervoso, mais comuns serão as crises de soluços.

Um exemplo de mioclonia fisiológica é o soluço, um espasmo involuntário do diafragma. Além disso, os tremores ou espasmos no início do sono e após a alimentação também são comuns (este último, especialmente em crianças).