Quando o PCR fica negativo?

Perguntado por: acarvalho . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O resultado falso-negativo é um receio coletivo: uma pessoa infectada com resultado negativo pode acabar deixando de fazer o isolamento domiciliar e transmitir o vírus. Portanto, os testes devem ser sempre indicados e interpretados por profissionais de saúde.

Além disso, por ser um teste que detecta o material genético do vírus, é preciso que o vírus esteja presente no material testado durante a coleta. Isso faz com que a realização do PCR-RT seja indicada, preferencialmente,entre o 3º e 4º da doença, podendo se estender até o 10º dia.

Resposta atualizada em 28/04/2022: Se você testou positivo deve ficar isolado por 10 dias após o início dos sintomas ou do resultado do teste RT-PCR. Esse período de isolamento irá garantir que você não seja mais capaz de infectar outras pessoas.

Feito isso, considerando que a COVID-19 é uma doença que favorece o processo inflamatório (pró-inflamatória), conhecer o valor PCR é importante. Assim, dosar a proteína c-reativa no COVID é importante. Dessa forma, valores acima de 10 a 20mg/dL são comuns na fase inflamatória da doença.

Além disso, outras doenças causadas por microrganismos (vírus ou bactérias) podem ser diagnosticadas pelo exame de PCR, como a Dengue, Clamídia e HPV. Na oncologia, a PCR auxilia na identificação de células que apresentam sequências gênicas características de um determinado tipo de câncer.

Não reagente: Presença da linha controle (C). Indica que o exame funcionou e o resultado foi “negativo”. Reagente: Presença de duas linhas controle (C) e teste (T) na tira reagente. Significa que o resultado foi positivo.

Considera-se normal a PCR ligeiramente abaixo de 0,3 mg/dL (ou 3 mg/L). No entanto, em idosos esse valor pode ser um pouco mais alto. Por outro lado, valores de PCR discretamente elevados, entre 0,3 mg/dL (ou 3 mg/L) e 1,0 mg/dL (10 mg/L), são comuns em quadros de pequenas inflamações.

– Pessoas com PCR persistentemente entre de 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares. – Pessoas com PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.

“Esse marcador é muito sensível e aumenta na presença de processos inflamatórios, infecções agudas – principalmente aquelas causadas por bactérias –, e outras condições médicas crônicas, como doenças reumáticas, por exemplo”, explica.

- Em níveis elevados, a PCR está associada com aumento de risco CV, mesmo na ausência de hiperlipidemia. - A PCR pode adicionar informação prognóstica – principalmente no risco intermediário.

Se os níveis de PCR estiverem abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L), significa que a pessoa tem um baixo risco de desenvolver doença cardiovascular. Contudo, níveis baixos de PCR nem sempre indicam que não existe uma inflamação no corpo.

Troponina - existem exames de sangue que detectam danos ao coração. Eles são chamados de marcadores cardíacos. O mais comum em uso hoje é a troponina. A troponina pode ser usada para diferenciar um ataque cardíaco de angina estável e angina instável.

A grosso modo, existem dois tipos de PCR: a Qualitativa e a Quantitativa. O enfoque qualitativo fornece como resultado final um conceito novo sobre a amostra utilizada, baseado na presença ou não do produto amplificado no gel. Portanto, existem apenas dois resultados, o positivo e o negativo.

Nenhum exame laboratorial é isento de erros. Por isso, é possível ter um resultado falso negativo.

O RT-PCR convencional que leva até poucos dias para ficar pronto, agora pode ter seu resultado liberado em até duas horas através de uma plataforma utilizando o conceito de point-of-care, que significa que “o teste é realizado no ponto de atendimento”.