Quando me preocupar com amigdalite?

Perguntado por: aferrari . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A possibilidade de cura fica acima de 90% quando o diagnóstico é feito no início. Por isso, é recomendado procurar um médico otorrinolaringologista se uma rouquidão durar mais de uma semana e for seguida de dor de garganta, ardência, pigarros frequentes, dificuldade para respirar e para engolir.

Porém, procure um médico se:
Os sintomas durarem mais de 4 dias sem sinal de melhora; – Houver dificuldade para respirar; – A dor e a dificuldade de engolir impedirem de comer ou beber.

Embora essa seja uma condição rara, as amigdalites de repetição bacterianas podem causar complicações como nefrite (inflamação dos rins), febre reumática, glomerulonefrite (doença aguda renal) e endocardite (acometimento das válvulas do coração).

Pacientes que apresentam episódios de reincidência da infecção, amigdalite crônica e com sintomas mais graves, como dificuldade até de respirar, devem fazer a cirurgia de retirada das amígdalas, chamada de amigdalectomia. O procedimento cirúrgico é realizado com anestesia geral e dura de 30 a 45 minutos.

AMIGDALITE: Sua complicação mais temida é a febre reumática, que pode ocorrer em pacientes que apresentam infecção de garganta com frequência, mas não curam a doença de modo eficaz. A frequência de amigdalite anual que preocupa o especialista é de 6 vezes ou mais para crianças e três vezes ou mais para adultos.

As opções terapêuticas são: penicilinas (inclusive as aminopenicilinas: ampicilina e amoxicilina), cefalosporinas, macrolídeos e clindamicina [6]. Sulfonamidas, fluorquinolonas e tetraciclinas não devem ser usadas para o tratamento de faringite por S. pyogenes devido às elevadas taxas de resistência [7].

Os remédios que podem ser usados são analgésicos e podem ser usados anti-inflamatórios como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida. Pode-se usar também dipirona e paracetamol para os sintomas febris. Evite usar anti-inflamatórios sem o médico indicar. A doença costuma melhorar após 5 a 7 dias.

Alimentos demasiadamente quentes ou frios, ácidos, que contenham cafeína e irritantes como temperos e condimentos, são os tipos que devem ser evitados por quem está com a garganta inflamada”, orienta o otorrinolaringologista Henrique Garchet.

Se por um lado o uso excessivo e desnecessário de antibióticos pode gerar bactérias mais fortes e resistentes, por outro o tratamento não adequado de amigdalites bacterianas predispõe a complicações, como abscessos, febre reumática e problema nos rins (glomerulonefrite)”, avalia Renata Christofe Garrafa, ...

Evite ambientes com ar-condicionado, o vírus se propaga mais rápido e resseca as mucosas, diminuindo a resistência das amígdalas; Quando o seu caso for amigdalite bacteriana, tome os remédios prescritos pelo médico durante os dias determinados.

Quanto tempo dura a Amigdalite? Se estamos falando da Amigdalite bacteriana, depois de iniciado o tratamento com antibiótico, em até 3 três, no máximo, você deve perceber uma boa melhora. A amigdalite viral pode durar de 7 a 14 dias.

Existem algumas hipóteses. A primeira é que o antibiótico não esteja sendo efetivo para aquela bactéria. Um segunda é que seja uma amigdalite viral, onde nenhum antibiótico terá efeito.

As manifestações mais comuns da amigdalite são o inchaço das amígdalas, dor de garganta e dificuldade para engolir. Além disso, podem estar presentes as seguintes condições: Febre. Dor ao falar.

A amigdalite bacteriana não tratada pode ser contagiosa durante cerca de 2 semanas. No entanto, as pessoas com amigdalite bacteriana tratada com antibióticos geralmente tornam-se não contagiosas 24 horas após o início do tratamento.

Pode ser sopa ou comida cozida que não tenha pedaços muito grandes. Além disso, evite comer coisas que são quentes demais ou geladas demais. Mudanças bruscas de temperatura fazem com que a inflamação não sare rápido e até piorar a situação. Evite tomar café ou comer coisas que tenham muitos condimentos e temperos.

“Vários são os fatores que podem levar a esse quadro, mas os principais são o uso abusivo ou incorreto de antibióticos, alteração da microbiota local, infecções virais e baixa imunidade”, explica a médica.