Quando devo me preocupar com a anemia?

Perguntado por: ivieira7 . Última atualização: 8 de julho de 2023
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A anemia ferropriva é um quadro grave, podendo colocar o paciente em risco se a hemoglobina estiver abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens, o que impede a realização de cirurgias. A doença é mais frequente em mulheres e crianças, vegetarianos ou pessoas que realizam doações de sangue com frequência.

Como diagnosticar a anemia? Para diagnosticar a anemia, o médico pode realizar uma avaliação clínica e exames físicos. Por exemplo: observar sinais de palidez, alterações de pele, taquicardia e dispneia, no caso das anemias mais graves. Além disso, exames laboratoriais também auxiliam no diagnóstico.

A anemia ferropriva traz os seguintes efeitos adversos ou consequências: diminuição da produtividade no trabalho, diminuição da capacidade de aprendizado, retardamento do crescimento, apatia (morbidez), perda significativa de habilidade cognitiva, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal.

Quando a ferritina é preocupante? De modo geral, sempre que a ferritina ultrapassar seu limite (>200 μg/L em mulheres ou >300 μg/L em homens) é cabível investigação. Entretanto, quando o excesso de ferro também é identificado, é preciso maior atenção.

Dados que confirmam anemia
Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.

No caso das anemias carenciais, a deficiência de ferro e de ácido fólico deve ter na sua reposição uma dieta mais rica em carnes vermelhas, vegetais – folhas verdes, beterraba, alimentos de milho, feijão, cereais e frutas ricas em vitamina C, que ajudam na absorção do ferro.

Hemoglobina normal: acima de 13 g/dL nos homens ou 12 g/dL nas mulheres. Anemia leve: entre 10 e 12 g/dl. Anemia moderada: entre 8 e 10 g/dl. Anemia grave: abaixo de 8 g/dl.

As principais causas são: deficiências de ferro, doenças inflamatórias e infecções, doenças hematológicas e insuficiência renal crônica.

No geral, manifesta-se dor forte pelo corpo, provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, icterícia (olhos amarelos), palidez, fadiga intensa, infecções, inchaço nos pés, feridas nas pernas, falta de ar e alterações neurológicas e no funcionamento dos rins.

Deve-se evitar o consumo de chá, café e produtos lácteos às refeições principais, que diminuem a absorção de ferro. Por outro lado, o sumo de citrinos ou alimentos ricos em vitamina C (cenouras, couve-flor ou repolho) melhoram a sua absorção.