Qual ressonância para pubalgia?

Perguntado por: rsanches4 . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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No exame físico, pode-se observar dor à adução resistida do quadril, bem como hipersensibilidade na sínfise púbica e na região insercional dos músculos reto abdominal e adutor longo(3,4,8). A ressonância nuclear magnética do púbis é o exame complementar de escolha para o diagnóstico destas lesões(10).

A Ressonância Magnética é o exame mais preciso e mais sensível para identificar as lesões.

O principal sintoma da pubalgia é a dor na parte da frente do osso púbico, que pode se estender ou estar localizada também na virilha, na parte superior das coxas e na parte inferior do abdômen. Ainda podem ser afetadas as regiões genitais.

A pubalgia atlética pode ser classificada nos seguintes graus: Grau 1: gera dor no mesmo lado do membro que faz o esforço. Grau 2: afeta os dois lados dos membros inferiores, com maior intensidade nos adutores. Grau 3: acomete ambos os adutores e os retos abdominais.

O médico ortopedista especialista em quadril poderá identificar corretamente esse tipo de lesão. Afinal, a dor na região do púbis pode representar outros tipos de doença, tal como o impacto femoroacetabular e até hérnias inguinais.

Atualmente, o cateterismo pela virilha, geralmente, só é utilizado em caso de impossibilidade de realização do procedimento pela via radial ou quando há necessidade de puncionar uma veia para estudar o lado direito do coração.

Esta dor piora com o exercício, esforço ou com certas posturas, podendo ser sentida ainda ao subir escadas ou no impulso do quadril para frente. A dor pode ainda irradiar para o períneo e testículos e pode causar lombalgia quando associada a uma lesão da sacroilíaca.

Medicação anti-inflamatória - os medicamentos (ou remédios) anti-inflamatórios não-esteróides (AINE's) em comprimidos ou na forma tópica (gel ou pomada) só devem ser utilizados nos casos de pubalgia aguda cuja causa é a inflamação (presença de dor e de líquido em excesso) de uma estrutura articular ou peri-articular, ...

Já a pubalgia crônica se dá pelo excesso de repetições por parte da articulação, ocorrendo uma sobreposição muscular dos adutores do quadril, nos quadros crônicos a sínfese pubiana, responsável por evitar os impactos entre as articulações durante o movimento, sofre uma degeneração, desencadeando em quadros dolorosos ...

O tratamento para pubalgia em atletas é variado e contraditório, mas o conservador é sempre indicado em um primeiro momento. A realização de fisioterapia analgésica, seguido de fortalecimento e alongamento da musculatura abdominal e adutora também estão indicadas durante a fase de tratamento conservador.

Esta cirurgia é feita por uma pequena incisão de 3 cm na face interna da coxa por onde é feita a tenotomia do tendão do longo adutor. Nos casos em que há uma fragilidade dos músculos do abdómen, por vezes, é necessário complementar este gesto com uma cirurgia semelhante à cirurgia para reparação de uma hérnia inguinal.

Sobre os exercícios que podem ser feitos para a pubalgia podemos citar alguns, como por exemplo:

  1. Apertar uma bola entre os joelhos dobrados;
  2. Exercícios com demanda de equilíbrio;
  3. Apertar uma bola entre os pés;
  4. Extensão lombar;
  5. Exercícios de fortalecimento abdominal.

A dor é o principal sintoma da pubalgia. Ela pode se localizar na parte da frente do osso púbico, na parte inferior do abdômen, na parte superior e interna das coxas, bem como se estender ou estar localizada na virilha.