Qual o nível da pressão para ter um AVC?

Perguntado por: anobrega . Última atualização: 2 de julho de 2023
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Níveis de pressão elevados acabam lesionando os vasos sanguíneos do cérebro, ocasionando o AVC. Mesmo que uma pessoa tenha uma pressão pouco elevada, com níveis como 13 ou 14 de máxima, é preciso logo consultar um médico, para começar o tratamento adequado.

De acordo com o Ministério da Saúde, ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

O equilíbrio nestes casos é fundamental, já que nestas pessoas manter-se com pressões elevadas acima de 140 x 90mmHg aumentam o risco de mortalidade ou novos infartos. Assim, recomenda-se manter uma pressão arterial > ou igual 120 X 70 e < ou igual 130 X 80 mmHg.

Quais são os principais sintomas?

  • Perda súbita da força, formigamento e/ou dormência em um dos lados do corpo.
  • Dificuldade repentina de falar ou compreender o que se fala.
  • Perda visual, particularmente quando afeta um lado só
  • Tontura ou desequilíbrio súbitos.
  • Dor de cabeça intensa.

A queda abrupta de pressão, também, pode provocar problemas graves de saúde. Alguns exemplos são síncope (perda de consciência), sepse (infecção generalizada), infarto, insuficiência renal e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O recorde de pressão atmosférica ajustada ao nível do mar em altitudes acima de 750 metros autenticado pela OMM se deu em 30 de dezembro de 2004 em Tosontengel, na Mongólia, onde o barômetro apontou 1.089,1 hPa.

Top 8: fatores de risco para AVC

  1. Ter níveis de pressão arterial elevados. ...
  2. Colesterol elevado. ...
  3. Ser fumador. ...
  4. Ingerir álcool em excesso. ...
  5. Sofrer de diabetes. ...
  6. Ter excesso de peso. ...
  7. Seguir uma alimentação desequilibrada. ...
  8. Não praticar atividade física.

A pressão sistólica normal vai até 120 mmHg e já é considerada elevada quando passa de 140 mmHg. No caso da pressão diastólica, a normalidade é de 80 mmHg e não é bom que ultrapasse os 90 mmHg.

A HAS inclui fatores de risco: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo. Além desses, outros autores acrescentam ainda o estresse, tabagismo e a não adesão ao tratamento(2).

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.