Qual o exame é feito para saber se tem enxaqueca?

Perguntado por: raparicio . Última atualização: 8 de julho de 2023
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O diagnóstico da enxaqueca (migrânea crônica) é clínico, ou seja, nos baseamos nos dados da história clínica, história familiar e exame físico e neurológico do paciente. Os exames complementares como tomografia de crânio e/ou ressonância magnética de encéfalo desse paciente, via de regra, são normais.

Não existem exames específicos para diagnosticar a enxaqueca. O diagnóstico é clínico, por meio da avaliação médica dos sintomas relatados pelo paciente. Em alguns casos podem ser feitos exames para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.

A RM produz imagens muito claras do cérebro sem o uso de raios-X e fornece informações sobre a estrutura e a vascularização existente, a fim de descobrir as causas da dor de cabeça”.

Tipos de enxaqueca

  • Com aura. É a dor de cabeça incapacitante, antecedida de alguns sintomas neurológicos, chamados de “aura”, que servem para avisar que uma crise está por vir. ...
  • Sem aura. ...
  • Enxaqueca retiniana. ...
  • Enxaqueca hemiplégica. ...
  • Enxaqueca sem dor de cabeça. ...
  • Enxaqueca crônica.

Ela ocorre quando o 5º nervo craniano (trigêmeo) é estimulado, liberando substâncias que causam inflamação dolorosa dos vasos sanguíneos do cérebro, provocando cefaleia latejante, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

5- A enxaqueca não aparece nos exames.
Tomografia, Ressonância Magnética, Eletroencefalograma, Exames de sangue, etc…, todos são direcionados para outras causas de dor que possam mimetizar os sintomas da enxaqueca. O diagnóstico é feito pela história clínica e o exame físico e neurológico.

Analgésicos ou anti-inflamatórios: compreendem os remédios para enxaqueca mais comuns, como ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, naproxeno, paracetamol e indometacina; Triptanos: atuam sobre os receptores de serotonina, atuando na constrição dos vasos sanguíneos do crânio para inibição da dor.

O responsável pelo diagnóstico e tratamento da enxaqueca é o médico neurologista, especializado em tratar distúrbios do cérebro, nervos, músculos e medula espinhal.

A dor da enxaqueca tem característica pulsátil, normalmente unilateral, dor de moderada a forte intensidade e pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulho e cheiros.

Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo. Dez principais causas de enxaqueca: – preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse; – ficar sem comer.

– alimentos como chocolate, frutas cítricas, alimentos muito gelados (sorvetes), nozes, alimentos gordurosos, condimentados, ricos em glutamato monossódico (presente em salgadinhos, molhos, adoçantes), podem agravar as enxaquecas; – causas genéticas.

A enxaqueca é considerada crônica quando acontece pelo menos 15 dias por mês, por pelo menos 3 meses consecutivos. Existem alguns fatores que transformam uma enxaqueca episódica em crônica, e o mais preocupante é o uso abusivo de analgésicos.

O que diferencia a enxaqueca crônica da enxaqueca comum é a duração. No caso mais grave, a dor intensa dura por mais de 15 dias e se repete por mais de três meses. Esse tipo de enxaqueca corresponde a 10% dos casos.

Por ser bastante incômoda e repleta de outros sintomas desagradáveis e desgastantes, a enxaqueca pode ser considerada incapacitante em determinados casos, o que pode afetar tanto a vida pessoal quanto a profissional. Se não tratada, é um verdadeiro perigo para o bem-estar e qualidade de vida da pessoa.