Qual é a endometriose mais perigosa?

Perguntado por: nzanette . Última atualização: 16 de julho de 2023
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Portanto, existem formas profundas relativamente pequenas e que afetam regiões menos perigosas (por exemplo, medindo 1 cm e que atinge os ligamentos uterossacros) e outras formas profundas mais extensas – por exemplo, lesão de 4cm e que atinge o intestino. Quanto mais perigoso o local (intestino, bexiga, ureter, p ex.)

Endometriose profunda
É a forma mais severa de endometriose e, por consequência, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nestes tipos de endometriose, o tecido endometrial invadiu os órgãos dentro ou fora de sua cavidade pélvica. Isso pode incluir seus ovários, reto, bexiga e intestinos.

Endometriose Profunda
Ocorre quando o foco invade o tecido por mais de 5mm, provocando lesões mais profundas. Pode comprometer o apêndice, útero, intestino, reto, vagina, bexiga e ureteres. Em ambos os casos existe tratamento. Pacientes mais novas apostam em medicação para suspender o fluxo menstrual.

A endometriose profunda está associada às manifestações mais graves da doença. Nesse caso, as células de endométrio ectópico se infiltram por mais de 0,5 centímetro no peritônio e podem atingir intestino, bexiga, região retrocervical e outras partes da pelve.

Algumas pacientes se perguntam se a cirurgia para endometriose é perigosa, no entanto, o procedimento costuma ser bastante seguro — especialmente quando é realizado por uma equipe qualificada.

A endometriose em estágio IV tem todas as características dos estágios I-III; no entanto, as aderências são tão graves e densas que podem conectar estruturas umas às outras, como os ovários às trompas de Falópio, junto com outras estruturas que não devem ser unidas.

Estudos epidemiológicos afirmam que há uma relação entre a endometriose e o desenvolvimento de câncer, principalmente no que tange ao câncer de ovário. Diz-se que uma possível transformação maligna das células acometidas pela endometriose pode levar ao surgimento de um câncer.

Segundo a ginecologista, os sintomas da endometriose mudam em relação à área afetada: “Na bexiga, por exemplo, o principal sintoma é a dor ao urinar. No intestino, pode ocorrer dor para evacuar”. Já quando chega aos pulmões, a doença pode provocar tosse com sangramento.

As causas da endometriose ainda não são totalmente esclarecidas e acredita-se que a origem é multifatorial. A menstruação retrógrada, em que há sangue menstrual e tecido endometrial, que são expelidos através das trompas em direção aos ovários e na cavidade abdominal, pode ser uma das causas.

Institui diretrizes básicas para melhoria da saúde das mulheres com endometriose, inclui a Endometriose com manifestação incapacitante no rol de doenças que independe de carência para a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, e dá outras providências.

Atinge órgãos fora da região pélvica: quando a doença está presente nas regiões do intestino, bexiga, apêndice, diafragma, etc., o tratamento cirúrgico pode ser recomendado.

Quando a doença surge nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto denominado endometrioma, de tamanho grande e que compromete a capacidade de a mulher engravidar. Outros órgãos também podem ser acometidos, como, parte do intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina.

Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação.