Qual é a diferença entre pichação e grafite?

Perguntado por: rmarinho . Última atualização: 19 de julho de 2023
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Na sociedade, culturalmente, o picho é visto como sujeira e vandalismo, enquanto o grafite acabou se tornando sinônimo de arte e é reconhecido com algo visualmente agradável e bonito, diferente das pichações em preto e com letras difíceis de serem compreendidas.

O grafite é uma arte que é baseada em desenhos: todas as letras e figuras que são utilizadas na pintura são pensadas e elaboradas, para que representem aquilo que o artista quer mostrar. A pichação é o ato de escrever ou rabiscar e por isso é considerada vandalismo e contestada por muitas pessoas.

A principal diferença é que a pichação advém da escrita, enquanto o grafite está diretamente relacionado à imagem. A distinção entre as práticas do grafite e da pichação é algo que acontece especificamente no Brasil.

O grapixo seria a fusão entre o grafite e a pichação, uma forma híbrida que une pontos característicos das duas linguagens numa figura só. “É uma letra de pichação gorda, estilizada.

Grafite é um tipo de manifestação artística surgida em Nova York, nos Estados Unidos, na década de 1970. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos da mesma para a crítica social.

É bastante usado como forma de crítica social, e, além disso, é uma maneira de intervenção direta na cidade, democratizando assim, os espaços públicos.

Para a maioria da sociedade, o conceito pode estar muito bem definido diante da lei que considera a pichação como crime – enquanto o grafite é visto como uma imagem embelezadora de locais públicos, mas considerado legal apenas se tiver a autorização para ser realizado.

Em artes visuais, o grafito ou grafite ou grafíti (aportuguesamento do italiano graffiti, plural de graffito) é uma arte, na forma de uma inscrição caligrafada de elaboração mais complexa que a pichação ou um desenho pintado sobre um suporte em espaços públicos que não são previsto para esta finalidade (como em paredes ...

A pichação é normalmente com a intenção de conspurcar (sujar, manchar), denegrir a imagem de um monumento. O Grafite é o ato de desenhar ou escrever, independente da intenção. Atualmente, entendido pela sociedade como uma maneira de expressão artística.

Datada de 25 de maio de 2011, a lei 12.408/11 constituiu um marco para a arte urbana brasileira. Ao inserir o §2º no dispositivo acima, dispôs-se, com clareza, aquilo que as paredes das cidades brasileiras já estampavam: grafite não é crime.

O grafite pode ser feito ainda de duas formas: - Spray art: onde o artista faz o uso do spray, fazendo palavras curtas e simples. - Stencil art: a obra é feita a partir de um cartão, que tem as formas recortadas.

A grafite possui uma composição química igual à do diamante, isto é, carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença reside na disposição dos seus átomos. Na grafite, cada átomo vai ligar-se a três outros átomos de carbono, no mesmo plano, conduzindo à formação de anéis hexagonais.

O objetivo é, principalmente, tecer uma crítica social. Grafite vem da palavra italiana “graffito”, que significa literalmente “escrita feita com carvão”. O grafite é, por norma, muito perecível ao tempo e às circunstâncias uma vez que esse tipo de obra não possui proprietário nem vigia.

Os grafites podem ser classificados pela sua dureza, do mais suave (macio), que resulta o preto, ao mais duro, que resulta num acinzentado (grafite). Acredita-se que este sistema de classificação foi desenvolvido por um fabricante de lápis da Inglaterra no início do século XX.

As grafites são classificadas pela dureza/maciez e sua pigmentação. Existem 4 tipos: H, F, HB e B. As do tipo H são mais duras e acinzentadas, boas para desenho técnico, e o nível de dureza vai de 1 a 9. O tipo F é mais fino, mais pigmentado e menos duro do que os do tipo H.

Além de promover uma visão mais crítica do mundo, pois boa parte dos grafites transmitem mensagens de cunho social apontando problemas da comunidade ou sociedade.